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Entenda por que Fluminense topou vender Arthur para clube do Marrocos

Antes de mais nada, o Fluminense acertou a venda do meia Arthur Wenderroscky para o Wydad Casablanca, do Marrocos. O jogador deixou o clube depois de ter sido acusado de injúria racial. O caso foi denuciado por um gandula após a partida contra o Madureira, pelo Campeonato Carioca Sub-20.

A Agência RTI Esporte apurou que o Fluminense vê como uma “oportunidade de mercado” a venda do jovem Arthur para o Wydad Casablanca, do Marrocos. O clube ofereceu US$ 1,5 milhão (R$ 8,2 milhões, na cotação atual) por 50% dos direitos econômicos.

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Apesar disso, os valores são considerados excelentes. O Fluminense era dono de 100% dos direitos econômicos do atleta. Isso porque há o consenso de que o clube se livrou de um jogador que, segundo duas fontes ligadas ao departamento de futebol tricolor, “contaminava o ambiente” da base.

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Além disso, Arthur não era imprescindível a comissão técnica encabeçada por Mano Menezes. Ele recebeu a primeira oportunidade no elenco principal em 2021, Desde então, disputou 14 partidas oficiais com a camisa tricolor e deu uma assistência.

Nesse meio tempo, não conseguiu se firmar com Roger Machado, Abel Braga, Fernando Diniz e Mano Menezes. O jogador estava no clube desde 2019 e deixa o Fluminense tendo vencido o Campeonato Brasileiro Sub-17 (2020) e o Campeonato Carioca (2022).

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Ainda segundo apurou a reportagem, o Fluminense entende que é melhor vender um jogador pouco utilizado como Arthur do que outras jovens peças do elenco como Felipe Andrade, Esquerdinha, Matheus Martinelli, Kauã Elias e Matheus Reis.

A permanência de Arthur ficou ainda mais difícil nos últimos dias, principalmente após o atleta ser acusado de racismo durante uma partida do Fluminense pelo Campeonato Carioca Sub-20. O gandula Jefferson Silva o acusou de tê-lo chamado de escravo.

Diante disso, um inquérito foi aberto para investigar se ele cometeu injúria por preconceito. O caso foi registrado na 29ª Delegacia de Polícia Civil do Rio de Janeiro. O “Principe de Xerém”, como é chamado carinhosamente pelos funcionários do clube, prestou depoimento e negou as acusações.

Festa em hotel com John Kennedy e mais dois

Em abril, o Fluminense afastou Arthur e mais três jogadores em razão de atos de indisciplina cometidos na concentração da partida contra o Vasco. O atleta estava acompanhado de Alexsander, Kauã Elias e John Kennedy. Na época, o quarteto convidou mulheres para a concentração e também organizou um evento “fora de contexto”.

O evento incomodou hospedes e funcionários do hotel denunciou a balada para o Fluminense. O acontecido gerou irritação nas principais lideranças do elenco e também em Fernando Diniz, então técnico tricolor, que acatou a decisão do alto comando tricolor que decidiu afastar os jogadores.

Logo após o “perdão”, os quatro foram reintegrados ao elenco. Arthur, porém, foi o único “rebaixado” para o time Sub-20. Alexsander acabou sendo negociado com o Al Ain, dos Emirados Árabes. John Kennedy e Kauã Elias, por sua vez, seguem no time principal.

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