SAF na Portuguesa-SP: investimento, reforços e novo técnico
Na noite desta quinta-feira (14), o Conselho Deliberativo da Portuguesa de Desportes (SP) aprovou a proposta de compra de 80% da SAF da equipe por três empresas de investimento. Todos os conselheiros votaram a favor do projeto. A Tauá Partners, a XP Investimentos e a Revee pretendem investir R$1 bilhão no clube.
Contudo, a proposta ainda será apresentada na assembleia de sócios. Após a aprovação, a criação da SAF e o valor dos investimentos serão confirmados. A expectativa, no entanto, é que não haja qualquer resistência nessa última votação. Assim, o clube começa a receber os investimentos em breve.
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Investimentos no Canindé e montagem do elenco
O grupo das três empresas prometerem investir R$500 milhões em infraestrutura. A principal delas, é a transformação do Estádio Canindé, em uma arena multiuso. O projeto tem inspiração no modelo adotado pelo Palmeiras no Allianz Parque. No projeto, a nova capacidade será de 30 mil lugares. À frente do planejamento está Luis Davantel, ex-WTorre.
Em relação à formação do elenco, serão três aportes. O primeiro feito pela Tauá Partners de R$12 milhões que visa a montagem do time para a disputa do Campeonato Paulista, em janeiro de 2025. E na sequência, a empresa ainda vai destinar mais R$18 milhões a Portuguesa. Por fim, haverá um financiamento de mais R$120 milhões para implementação de levar o clube de volta à Série A do Campeonato Brasileiro, em até cinco anos.
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Os investidores ainda não confirmam, mas o nome de Maurício Barbieri aparece como forte candidato a assumir o comando técnico do time, em 2025. Com passagens por Flamengo, Vasco e RB Bragantino, o treinador aguarda a confirmação da venda SAF para o anúncio.
Recuperação Judicial
Os investidores prometeram atacar um dos principais problemas da maioria dos clubes do Brasil: as dívidas. Para isso, vão apresentar um plano de recuperação judicial da Portuguesa. No documento, o objetivo é alongar os prazos de pagamento, além de outras medidas para o equacionamento dos débitos da entidade. Atualmente, esse valor varia entre R$450 milhões a R$550 milhões.