Estudo da UEFA aponta que lesão em grama sintética tende a ser mais grave para atletas de futebol

Na última terça-feira,18, o atacante Neymar iniciou uma verdadeira guerra contra a utilização do gramado sintético no futebol brasileiro. Nesse sentido, é importante afirmar que o jogador do Santos recebeu o apoio dos principais nomes do grandes clubes que disputam a primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
Assim, vale destacar que na visão desses jogadores a partida de futebol no gramado sintético é prejudicial não apenas para o espetáculo, mas principalmente para a saúde dos atletas. Já que na visão deles, o índice de lesões acaba sendo muito maior.
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Desse jeito, a médica do Corinthians, Dr. Ana Carolina gravou um vídeos nas suas redes socais onde explicou como a medicina vem estudando o caso, e apresentou um estudo feito pela UEFA onde aponta que as lesões em grama sintética normalmente são mais graves que as de grama natural.
“Hoje, existem alguns trabalhos que tentam mostrar a diferença da incidência de lesões em grama sintética e em grama natural. A gente não tem muitas conclusões, mas existe um estudo que eu gosto de falar muito. Que é um estudo feito pela UEFA durante 18 anos com clubes europeus, e que muitas coisas se estudaram, quais as principais lesões no futebol, tentando entender como diminuir esse número de lesões no futebol, e uma delas foi, que tipo de lesão se tem no gramado sintético e na grama natural?”, disse a doutora antes de seguir explicando.
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“Bom, o que a gente sabe é o seguinte, parece que o número de lesões não muda muito entre o gramado sintético e o natural, mas o que muda é a diferença das lesões. No gramado natural, ocorrem muito mais lesões musculares, que é o que a gente vê no nosso dia a dia mesmo, e no gramado sintético, a prevalência de lesões ligamentares. E aí a gente fala de lesões ligamentares de joelho, de tornozelo”, afirmou.
Ainda no vídeo, a médica do Corinthians explicou que existe uma preocupação em relação as lesões ligamentares causadas normalmente em partidas realizadas em estádios com gramado sintético.
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“O que me chama muito a atenção é que, apesar do número de lesões serem parecidas, mas as lesões em gramado sintético são lesões mais graves, que deixam o atleta afastado um período de tempo maior do que em lesões musculares ocasionadas pelo gramado natural. Claro que existem lesões ligamentares na grama natural, existem também lesões musculares no gramado sintético. Mas é isso que os estudos têm mostrado e principalmente esse estudo da UEFA, que durou ali 18 anos para ser entendido com uma quantidade muito grande de dados que a gente pode levar em conta e usar realmente no nosso dia a dia”, encerrou a Dr. Ana Carolina.