Fabio Capello avalia a Seleção Brasileira: “Não é um Brasil para se ter medo”

Fabio Capello, um dos técnicos mais marcantes do futebol italiano, conversou com a Flashscore, plataforma líder global em resultados e estatísticas ao vivo. Com passagens vitoriosas por clubes como Milan, Real Madrid e Roma, ele foi questionado sobre a possibilidade de seu compatriota Carlo Ancelotti assumir a Seleção Brasileira, um tema amplamente debatido no último ano. Em sua resposta, Capello surpreendeu ao afirmar que, embora confie na capacidade do colega, não vê o Brasil como uma equipe dominante no cenário atual.
Aproveite o nosso BÔNUS de até R$ 100. Clique aqui e faça o seu cadastro na BR4BET
“Comandar uma seleção é algo distinto, não se compara ao trabalho em um clube. Você precisa contar com a sorte de encontrar um grupo de jogadores talentosos. O Brasil, no momento, não parece ter tantos. (Não é um Brasil para se ter medo). Eu diria que eles têm o (Vinicius Jr), que faz a diferença, mas não sei… Acredito que seria um grande desafio para Carlo”, analisou Capello.
O treinador, que comandou Ancelotti durante sua passagem pelo Milan, destacou a inteligência tática do atual técnico do Real Madrid, algo que já percebia quando trabalhavam juntos. “Ele estava no fim da carreira, sofrendo com problemas nos joelhos, mas, ao entrar em campo, era notável sua capacidade de entender o jogo. ‘Fique aqui, você está mal posicionado, preste atenção’, esse tipo de percepção não é comum. Carlo comandava a equipe como um maestro, tanto com a bola quanto com sua comunicação. O sucesso que ele tem hoje é mais do que merecido”, afirmou.
Você conhece o canal da Agência RTI Esporte no Youtube? Clique e se inscreva!
Capello iniciou sua trajetória como técnico em 1982, comandando a equipe Sub-19 do Milan. Em 1991, assumiu o time principal e permaneceu até 1996, quando se transferiu para o Real Madrid. Ao longo da carreira, treinou também Roma, Juventus, JS Suning (China) e as seleções da Inglaterra e da Rússia. Entre suas principais conquistas estão a Liga dos Campeões (93/94), cinco títulos da Série A, quatro Supertaças da Itália, dois títulos da La Liga e uma Supercopa da UEFA.
Durante sua jornada, teve a oportunidade de trabalhar com grandes craques da Seleção Brasileira, campeões mundiais com a Amarelinha, como Cafu (Milan), Roberto Carlos (Real Madrid) e Émerson (Roma). O italiano não poupou elogios ao trio, destacando sua importância para o sucesso dos clubes pelos quais passaram.
Você conhece o canal da Agência RTI Esporte no Youtube? Clique e se inscreva!
“Cafu e Roberto eram laterais com uma capacidade física impressionante. Na defesa, não eram os melhores no um contra um, mas quando ultrapassavam a linha do meio-campo, se tornavam perigosíssimos pela qualidade e precisão dos passes. Ter jogadores com essa força e comprometimento faz toda a diferença para vencer”, ressaltou Capello.
“(Émerson) era o equilíbrio do time. Um meio-campista que sabia recuperar a bola e organizar a equipe. Graças a ele, tudo o que trabalhávamos nos treinos se concretizava nos jogos”, concluiu o ex-treinador.