CBF avalia sequência de Dorival Júnior e monitora possíveis substitutos; veja bastidores Derrota para a Argentina pressiona entidade por rápida resposta

A derrota por 4 a 1 para a Argentina, na última terça-feira, 25, em Buenos Aires, fez a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) repensar o trabalho que vem sendo feito pelo técnico Dorival Júnior. Neste sentido, a alta cúpula da entidade avalia a sequência do treinador e uma saída não está descartada.
Aliás, a CBF já vem até mesmo observando prováveis substitutos. Internamente existe uma resistência com relação a um treinador estrangeiro, mesmo que o presidente Ednaldo Rodrigues seja fã declarado do italiano Carlo Ancelotti, que está no Real Madrid.
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A questão que vem sendo debatida é se a mudança no comando vai ser feita agora ou se a entidade vai esperar o final da temporada europeia, assim como o Mundial de Clubes. Se for essa a opção, Dorival Júnior teria o cargo garantido pelo menos até o mês de julho.
Pressão por resposta
O presidente Ednaldo Rodrigues vem sendo constantemente cobrado para resolver a questão do treinador e dar novos rumos à Seleção Brasileira. Aliás, o mandatário já foi bastante questionado anteriormente, quando esperou por Carlo Ancelotti, que recusou a investida da CBF.
Assim, Ednaldo Rodrigues entende que não pode mais cometer erros ou demorar para tomar uma decisão. Além da proximmidade da Copa do Mundo e a necessidade de um trabalho consolidado, a CBF trabalha com uma pressão que afeta diretamente a gestão que foi reeleita recentemente.
Derrota para a Argentina mudou os planos
Embora a CBF tivesse noção da dificuldade que a Seleção Brasileira poderia encontrar diante da Argentina, a goleada por 4 a 1 acabou deixando o clima mais insustentável. Antes do clássico, Ednaldo Rodrigues chegou a dar um respaldo ao trabalho de Dorival Júnior.
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“A gente analisa o trabalho não é por uma partida, não é por um treinamento, a gente analisa de uma forma linear. E é um trabalho que até então a CBF tem dado respaldo, tanto a ele como com a comissão técnica. O que reitero, da parte da CBF, que tudo que é solicitado à administração, na pessoa do seu presidente, é disponibilizado. Tudo. O que for das melhores condições para os atletas, para a comissão técnica, enfim. Mas, também, o que eu coloco é que o resultado em campo, esse a gente não tem controle. Eu não tenho controle do resultado em campo”, comentou Ednaldo na ocasião.
A questão principal é que o resultado negativo com a Argentina deixou a situação de Dorival Júnior ainda mais insustentável. A capacidade do treinador também vem sendo questionada, uma vez que não consegue fazer o Brasil protagonismo mesmo tendo craques como Rodrygo, Vini Jr e Raphinha na equipe.
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Mudança definitiva
A tendência é que a CBF se pronuncie nos próximos dias sobre uma mudança no comando técnico da equipe. Neste sentido, aliás, além de Carlo Ancelotti, o técnico Filipe Luís, do Flamengo, também está em pauta. A ideia é uma escolha certeira para que o Brasil não passe por novas mudanças até a Copa do Mundo de 2026.