Fortaleza: Marcelo Paz pede punição “exemplar” ao Colo-Colo após tragédia no Chile CEO do clube quer atitude rápida da Conmebol
Antes de mais nada, o jogo entre Colo-Colo e Fortaleza, válido pela 2ª rodada da fase de grupos da Copa Libertadores, foi cancelado durante o segundo tempo. Aliás, a questão foi a falta de segurança para a prática do futebol depois que torcedores do clube chileno invadiram o campo de jogo.
Desse modo, ainda não há uma definição do que vai acontecer nos próximos dias, se o jogo terá continuidade e nem mesmo punição aos principais envolvidos. A Conmebol, entidade que regulamenta o futebol na América do Sul, vem sendo pressionada de todos os lados.
Aproveite o nosso BÔNUS de até R$ 100. Clique aqui e faça o seu cadastro na BR4BET
Antes de mais nada é importante destacar que a Conmebol recebeu um documento que não garantia a segurança para o reinício do jogo. A documentação foi enviada pelo Ministério do Interior do Chile, que respaldou a decisão de encerrar a partida em definitivo.
O documento, enviado às 04h01 (de Brasília), tinha como base alguns relatórios que consideravam que não existiam garantias para o controle do público. Assim, a posição foi utilizada para encerrar definitivamente a partida e mantendo o resultado de 0 a 0.
Posicionamento do Fortaleza:
Ainda em Santiago, Marcelo Paz, CEO do Fortaleza, cobrou que a Conmebol aplique uma punição exemplar ao Colo-Colo. De acordo com o entendimento do dirigente, a entidade não pode deixar que casos como esse fiquem impune.
“Espero que haja punição. E acho que a punição tem que ser desportiva. De fato, perda de pontos do Colo-Colo, os pontos da partida para o Fortaleza. Viemos aqui jogar futebol e o que aconteceu foge de qualquer razoabilidade esportiva. Então a punição tem que ser exemplar”, afirmou Marcelo Paz.
Você conhece o canal da Agência RTI Esporte no Youtube? Clique e se inscreva!
Neste momento, a delegação do Fortaleza já está no caminho de volta ao Brasil por conta do jogo com o Internacional, no domingo, 13, na Arena Castelão, pelo Campeonato Brasileiro. Assim, essa questão impossibilita a disputa dos minutos restantes do jogo, que foi interrompido aos 24 minutos do segundo tempo.
Aliás, alguns jogadores da equipe se pronunciaram sobre o caso. Dentre eles, o atacante Marinho, que fez um forte desabafo nas redes sociais.
Siga a Agência RTI Esporte também no Instagram, Facebook, Twitter, BlueSky e Threads.
“O que aconteceu ontem é algo que foge do futebol. Qual o exemplo que será passado ao mundo? Garrafa de vidro jogada em campo, moedas, sinalizadores… Pedra? A que ponto chegamos? Indignação é o nome. Sofremos atentado contra nosso ônibus ano passado e nada aconteceu aos responsáveis. Infelizmente, não há segurança para os jogadores, não há para nosso torcedor que viaja, para os familiares com crianças. E todos ficam expostos à guerra. Até onde iremos?”, disse Marinho.
CBF pede que Conmebol declare o Fortaleza como vencedor
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também já se pronunciou sobre o assunto e saiu em defesa do Fortaleza. Assim, a entidade enviou um documento a Fred Nantes, Diretor de Competições da Conmebol, solicitando que o Fortaleza seja declarado vencedor por um placar de 3 a 0.
Do mesmo modo, na manhã desta sexta-feira, 11, a CBF enviou novo ofício ratificando a sua posição e novamente cobrando a Conmebol para dar os pontos do jogo ao Fortaleza. Até o momento a entidade Sul-Americana ainda não se pronunciou a respeito dessa questão.
Motivo da invasão ao campo
De acordo com as informações publicadas pela imprensa chilena, a invasão da torcida do Colo-Colo ocorreu porque dois jovens torcedores do clube morreram atropelados. O acidente ocorreu nos arredores do estádio e o veículo que os atropelou seria da polícia. As vítimas eram uma adolescente de 18 anos e uma criança de 13.
Por conta da invasão dos torcedores ao campo de jogo, o Colo-Colo pode ser punido com a desclassificação da Libertadores. Por fim, de acordo com o regulamento da Conmebol, casos de interrupção de jogos podem gerar esse tipo de punição desde que o clube seja considerado responsável pelo incidente.
