Fluminense: Em reunião do Conselho Deliberativo, Mário Bittencourt apresenta projeto da SAF e confirma que ainda não há investidores Atual gestão prioriza investidores tricolores
Antes de mais nada, o Fluminense deu mais um passo no processo de transformação do departamento de futebol em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Em reunião realizada nesta segunda-feira (14), a diretoria apresentou detalhes da operação e esclareceu que ainda não há propostas de investidores. No entanto, garantiu que todos os sócios – inclusive os da categoria sócio futebol – participarão da votação final sobre a possível venda.
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A diretoria tricolor destacou que o clube é financeiramente viável sem se tornar SAF “por um bom tempo”. Contudo, alertou que seria inviável manter a competitividade e pagar a dívida simultaneamente, sem comprometer a folha salarial. Além disso, reforçou que o processo, conduzido pelo banco BTG Pactual, começou em 13 de junho de 2022, afastando rumores de pressa.
Por outro lado, o clube revelou que o modelo ideal envolve a venda majoritária, após constatar desinteresse do mercado por uma participação minoritária. A futura proposta, quando apresentada, será analisada por uma comissão independente, antes de seguir para o Conselho Deliberativo e, por fim, para a Assembleia Geral.
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Entre os compromissos esperados do investidor estão o pagamento de dívidas, melhorias em Xerém e no CT Carlos Castilho, investimentos na base e no futebol profissional, além de remuneração ao clube associativo pelo uso da marca e das Laranjeiras.
A governança da SAF ainda não está definida, mas deve seguir modelos já utilizados no mercado. No entanto, o vice-presidente Mattheus Montenegro afirmou que a ideia é ter investidores torcedores do Fluminense. Segundo o dirigente, esta opção passa por um equilíbrio entre os ganhos esportivos e financeiros. Além disso, ele rebateu a notícia de que o presidente Mário Bittencourt tenha condicionado a venda à sua permanência como CEO.
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“Priorizamos investidores que sejam tricolores, porque a gente acredita que assim a gente tenha mais garantias na busca por resultados tanto financeiros, quanto esportivos. Sobre a questão do presidente Mário (Bittencourt) como CEO para que se tenha a SAF, tudo que saiu na imprensa é mentira”, afirmou o vice-presidente Mattheus Montenegro.
Por fim, os 50 primeiros sócios não conselheiros foram autorizados a acompanhar a reunião, marcando mais uma etapa de transparência no processo.
