Bruno Henrique é indiciado por suspeita de manipulação de cartão no Brasileirão Além do jogador, também foram indiciados seu irmão, Wander; a esposa de Wander, Ludymilla; e Poliana, prima do atleta

Antes de mais nada, a Polícia Federal indiciou Bruno Henrique, atacante do Flamengo, por suspeita de manipular um cartão amarelo no duelo contra o Santos, pela 31ª rodada do Brasileirão 2023. O objetivo seria beneficiar apostadores.
Inicialmente, além dele, a investigação também alcançou seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, a cunhada Ludymilla Araújo Lima e a prima Poliana Ester Nunes Cardoso. De acordo com a PF, todos apostaram na infração cometida pelo jogador.
Na sequência, um segundo núcleo composto por amigos de Wander passou a ser investigado. Claudinei Mosquete Bassan, Rafaela Elias Bassan, Henrique do Nascimento, Andryl Reis, Max Amorim e Douglas Barcelos figuram entre os citados no relatório.
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Bruno Henrique e o irmão responderão por fraude esportiva, conforme o artigo 200 da Lei Geral do Esporte, além de estelionato. As penas, somadas, podem alcançar 11 anos de reclusão. Os demais responderão apenas por estelionato.
Durante a investigação, agentes apreenderam o celular de Wander e encontraram mensagens que reforçam a suspeita. Prints dessas conversas circulam nas redes sociais e mostram supostos acertos sobre o cartão que Bruno Henrique levaria na partida.
Em agosto, casas de apostas detectaram movimentações suspeitas e acionaram a PF. Uma delas informou que 98% das apostas em cartões amarelos apontavam para Bruno Henrique. Em outra, o número chegou a 95%.
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Naquela partida, Bruno Henrique foi advertido nos acréscimos do segundo tempo após fazer uma falta em Soteldo. Na sequência, por reclamação, foi expulso pelo árbitro Rafael Klein. O Flamengo perdeu por 2 a 1.
Durante a operação de busca realizada em novembro, os policiais estiveram na residência do jogador e apreenderam seu celular. Além disso, cumpriram mandado no CT do Flamengo. Apesar das suspeitas, Bruno Henrique não se pronunciou oficialmente.
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Logo após conquistar a Copa do Brasil, o atacante se manifestou. “Minha trajetória nunca foi fácil. Mas sigo tranquilo, com apoio dos advogados e das pessoas que estão comigo. Que a justiça seja feita”, declarou.
Paralelamente, o STJD avaliou o caso, mas optou por arquivá-lo. Segundo o tribunal, não houve comprovação de vantagem financeira expressiva, o que inviabilizou a abertura de inquérito esportivo contra o atleta.
Por fim, caberá ao Ministério Público do Distrito Federal analisar o relatório da PF. O órgão decidirá se oferece denúncia à Justiça ou se arquiva o caso.