Na final da Champions League, PSG leva à campo uma história escrita por 34 brasileiros Saiba quantos já vestiram a camisa do clube e quais foram os mais marcantes

Antes de mais nada, a final da Champions League 2024/2025 colocará frente a frente Paris Saint-Germain e Internazionale. O duelo promete ser histórico. E tem um detalhe curioso: mais de 30 jogadores brasileiros já defenderam o PSG ao longo da história.
A relação do clube francês com atletas do Brasil começou ainda nos anos 1970. O pioneiro foi Joel Camargo, zagueiro campeão mundial com a Seleção em 1970. Ele jogou pelo Paris Saint-Germain em 1971, logo após a fundação do clube. A partir dali, o fluxo cresceu.
Na década de 1990, Raí virou símbolo. O ex-meia do São Paulo foi ídolo em Paris e até hoje é lembrado com carinho pela torcida. Campeão francês e destaque em competições europeias, Raí ajudou a construir a imagem do brasileiro habilidoso e decisivo na capital francesa.
Logo depois, Ronaldinho Gaúcho deixou sua marca. Entre 2001 e 2003, por exemplo, encantou a França com dribles e gols. Mesmo sem conquistar grandes títulos, virou ícone de uma geração e ajudou a projetar o PSG no cenário mundial.
PSG manteve tradição na ‘era moderna’
Nos anos 2010, a presença brasileira aumentou ainda mais. Thiago Silva foi capitão por quase uma década. Marquinhos, atual líder da zaga, segue como referência. Neymar chegou em 2017, protagonizou a maior transferência da história e elevou o patamar do clube.
Outros nomes como Alex, Maxwell, Lucas Moura, Leonardo, Daniel Alves, Rafinha e Nenê também vestiram a camisa parisiense. Mais recentemente, Carlos Soler e Lucas Beraldo mantêm viva a tradição verde-amarela no elenco. Ao todo, 34 jogadores brasileiros atuaram pelo Paris Saint-Germain em partidas oficiais.
Marquinhos é, sem dúvida, um dos maiores ídolos da história recente do PSG. Chegou ao clube ainda jovem, em 2013, e rapidamente se tornou peça fundamental na defesa. Além da qualidade técnica e da liderança, o brasileiro conquistou diversos títulos nacionais, incluindo múltiplas Ligue 1, Copas da França e Copas da Liga.
A ligação vai além do campo: é uma ponte cultural que ajudou a moldar a identidade do clube. Na decisão contra a Internazionale, novamente haverá brasileiros em campo. Um ciclo que se repete, década após década, reforçando a importância do Brasil na história do Paris Saint-Germain.