Mundial de Clubes: Abel Ferreira minimiza dificuldade de Estêvão em se manter focado no Palmeiras Treinador valoriza empatia com jovem, que vive expectativa pela ida ao Chelsea: "O Palmeiras cuida e ajuda a cresceer"

Primeiramente, o clássico brasileiro Palmeiras x Botafogo é a atração deste sábado pelo Mundial de Clubes. A partida, pelas oitavas de final, começará às 13h (de Brasília), no Estádio Lincoln Financial Field, na Filadélfia.
Entre os personagens dos clubes se destaca o jovem Estêvão, no Verdão. Dessa forma, por ser um atleta jovem, necessita de muita atenção, principalmente por estar em contagem regressiva para uma transferência internacional, como destaca o técnico Abel Ferreira.
“Se todos nós fizéssemos um esforço de estar no lugar dele, de ter 18 anos, idade da minha filha, e minha filha vai sair de casa e estamos assim dela sair. O Palmeiras tem uma coisa que ajuda e protege. O Palmeiras cuida de seus jogadores e por isso que os moleques vingam”, comentou treinador, que acrescentou: “O Palmeiras protege e ajuda a crescer. Se tivéssemos um pouco de empatia. Ele é tão puro e ingênuo que falou da ansiedade. É normal. Não retiro uma vírgula do que eu já disse, que enquanto estiver aqui eu vou desfrutar.”
Por que Abel Ferreira defendeu Estêvão?
Recentemente, Estêvão admitiu que tem sido difícil manter o foco no Palmeiras, diante da expectativa pela ida ao Chelsea, seu novo clube após o Mundial. “Você se imagina na Europa”, afirmou, ao ser questionado sobre a transferência. Apesar disso, o técnico Abel Ferreira segue defendendo a permanência de Estêvão no time titular.
“Ele é um desequilibrador. Eu não sei o que vocês querem. Acho que é normal, um moleque que foi transferido. O que nos distinguem dos animais? Sentimentos e emoções, então é normal. É normal estar ansioso. Ele é um moleque que tem um sonho.”
Por fim, Abel Ferreira sugere que, ao escalar Estêvão com frequência, ajuda a Seleção a observar melhor o desempenho de seu jogador. O treinador comentou sobre a pressão que jovens sofrem que, como sempre, diante da cobrança pelos resultados imediatos.
“Ele joga na seleção brasileira e podíamos ajudar o treinador da Seleção mostrando como joga bem. Quando não joga bem vem a mídia e (tapa na mão). Antes era o (Lionel) Messi, depois é o Mané. Não é assim. Não vou pedir mais nada além do que ele já faz.”