O técnico português Pedro Caixinha deve mover uma ação milionária contra o Santos na Justiça trabalhista. O clube deve R$ 15 milhões ao treinador, valor referente à rescisão contratual, e tentou negociar um acordo de parcelamento.
A Agência RTI Esporte apurou que a proposta previa o pagamento em três anos, mas foi rejeitada pelo estafe do treinador. Mesmo diante da negativa, o Santos registrou a rescisão de Caixinha no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
O procedimento ocorreu sem a assinatura do português, o que deve reforçar a tese de descumprimento contratual. Assim, a saída de Pedro Caixinha abriu espaço para uma rápida movimentação no mercado na bola com a contratação de Cléber Xavier.
No entanto, o treinador, antigo braço direito de Tite na Seleção Brasileira, que ficou apenas quatro meses no cargo. Entretanto, a transição não foi longa. A diretoria optou por mudar de rumo novamente e contratou o argentino Juan Pablo Vojvoda.
Ainda segundo apurou a reportagem, a possibilidade de mais uma condenação na Justiça preocupa conselheiros e dirigentes. Nos bastidores, há receio de que o caso se arraste e gere bloqueios de receitas e principalmente punição da Fifa.
Isso porque o montante pedido por Pedro Caixinha pode comprometer verbas de televisão e patrocínio. O clube atravessa grave crise econômica e já enfrenta dificuldades para manter a folha salarial do departamento de futebol em dia.
Como foi a passagem de Pedro Caixinha pelo Santos?
Antes de tudo, Pedro Caixinha foi anunciado como técnico do Santos em 23 de dezembro de 2024. O treinador português, com passagem pelo Red Bull Bragantino, chegou ao clube para substituir Fábio Carille, após o título da Série B do Campeonato Brasileiro.
No entanto, acabou sendo demitido do comando do clube no dia 14 de abril de 2025, após resultados abaixo do esperado. Ele esteve a frente da equipe em 16 oportunidades. Nesse ínterim, foram seis vitórias, três empates, sete derrotas e 37,50% de aproveitamento.




