O bom momento do Criciúma na Série B sob o comando de Eduardo Baptista tem chamado a atenção de clubes da Série A. Apesar disso, a diretoria carvoeira confia na permanência do treinador e já iniciou tratativas para ampliar o vínculo até o fim de 2026. Atualmente, Baptista tem contrato até dezembro de 2025, com multa rescisória de R$ 2 milhões em caso de saída para outra equipe.
A diretoria considera a cifra relativamente acessível para os padrões do futebol brasileiro, o que reforça sua preocupação em garantir a continuidade do trabalho. O técnico já recusou ofertas recentes de Fortaleza, Juventude e Sport, demonstrando alinhamento com o projeto do clube catarinense.
Na última quinta-feira, 4, dirigentes se reuniram com o treinador no Heriberto Hülse. O encontro contou com a presença do presidente Valter Minotto, do executivo de futebol Ítalo Rodrigues, além de membros do Conselho Deliberativo. Segundo Minotto, ainda não houve proposta formal de renovação, mas Baptista reiterou sua vontade de seguir no Tigre. “Está apalavrado para o ano que vem”, afirmou o mandatário em entrevista à Rádio Marconi.
Portanto, o técnico pediu para retomar as conversas em um momento mais oportuno, já que o foco está no desempenho da equipe na Série B. Em 19 jogos na competição, o Criciúma soma 11 vitórias, 4 empates e 4 derrotas, ocupando a quarta colocação com 42 pontos.
Planejamento para 2026 também depende do futuro do executivo Ítalo Rodrigues
Além da permanência de Baptista, a diretoria também trabalha no planejamento para 2026, que passa pelo futuro do executivo de futebol Ítalo Rodrigues. Acabou responsável por contratações estratégicas e pela montagem do elenco atual, a diretoria considera o dirigente peça-chave no projeto.. No entanto, ele condicionou sua continuidade ao resultado da eleição presidencial marcada para novembro. Caso o atual grupo político seja mantido, a tendência é de que siga no cargo; em caso de mudança, sua saída é vista como provável. Esse cenário pode influenciar diretamente o projeto esportivo do clube, já que a permanência de Ítalo é entendida como fundamental para dar sequência ao trabalho iniciado com Eduardo Baptista.
