Desde 2017, apenas dois jogadores do Flamengo conseguiram registrar uma atuação na Copa Libertadores da América com, ao menos, cinco duelos aéreos vencidos e dez rebatidas. Os números, que mostram o domínio defensivo em momentos de pressão, evidenciam o desempenho de atletas fundamentais em diferentes fases do clube na competição continental.
O primeiro a alcançar esse patamar foi Rodrigo Caio, durante a derrota por 2 a 1 para a LDU, em Quito, na edição de 2019. Naquela partida, o zagueiro venceu cinco duelos aéreos e fez doze rebatidas, liderando uma defesa que, apesar da derrota, demonstrou consistência em meio à altitude e ao forte ritmo do adversário.
Seis anos depois, Léo Pereira repetiu o feito. O zagueiro foi destaque no empate por 0 a 0 com o Racing, em Avellaneda, em 2025, mostrando segurança e imposição física. Ele venceu seis duelos aéreos e realizou onze rebatidas, consolidando-se como um dos pilares do sistema defensivo montado pelo técnico Filipe Luís.
Os dados, levantados a partir das estatísticas oficiais da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) desde 2017, confirmam a raridade do desempenho. Em quase uma década de competições, nenhum outro jogador rubro-negro atingiu esses parâmetros simultaneamente em um jogo de Copa Libertadores da América.
Léo Pereira assume papel de liderança do Flamengo
O bom momento de Léo Pereira não é isolado. O zagueiro vem apresentando regularidade em alto nível e se tornou uma das principais lideranças do elenco. Sua evolução tática e técnica faz dele peça indispensável nas partidas decisivas, especialmente em jogos de mata-mata como na Copa Libertadores da América.
No clube desde 2020, o defensor superou períodos de críticas e oscilação e hoje é visto como referência na defesa. Seu desempenho contra o Racing, por exemplo, reforça o estilo de jogo que Filipe Luís vem consolidando: uma equipe sólida, com saída de bola controlada e imposição nas jogadas aéreas.
A comparação com o ex-camisa 3, que defendeu o clube de 2019 a 2023, ajuda a medir o tamanho da atuação de Léo Pereira. Ambos representam fases distintas de um mesmo Flamengo — competitivo, concentrado e acostumado a grandes partidas vestindo a camisa rubro-negra na Copa Libertadores da América.




