Antes de tudo, o Palmeiras perdeu para o Santos por 1 a 0, com gol nos acréscimos na Vila Belmiro. O jogo foi atrasado da 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. O clássico estava previsto originalmente para antes do Mundial de Clubes da Fifa. A derrota custou ao Verdão a liderança e deixou o time pressionado na sequência da temporada, marcada por desgaste físico e pouca profundidade no meio-campo.
Após o revés, Abel Ferreira fez uma análise dura do desempenho, começando pelo que viu na etapa inicial. “Não vinhamos à procura do empate, vinhamos para ganhar o jogo. Mas a verdade é que, na minha opinião, no primeiro tempo o Santos teve mais bola, criou mais perigo”.
Ele apontou problemas claros na articulação: “O nosso motor, o nosso meio-campo, não funcionou como nós queríamos, foi 50 de acerto e 50 de erro”, afirmando que o rival foi superior nos 45 minutos iniciais. O técnico destacou que o Palmeiras sentiu o peso do desgaste: “Para ser muito sincero, faltaram-nos as pilhas, faltou-lhes as pilhas o nosso número 5 e o nosso número 8 da segunda etapa”.
O que disse Abel Ferreira sobre alterações na equipe?
Segundo ele, a falta de reposições custou caro: “Queríamos substituir o Aníbal e percebi que não tinha soluções no banco”. Questionado sobre possível desequilíbrio da tabela com jogos marcados para o fim de semana, Abel desconversou e preferiu não entrar no tema. “Sou treinador do Palmeiras, jogo com os jogadores que tiver à disposição, mas não quero falar nisso, vocês depois entendam como quiser”.
O português reforçou que a equipe entrou forte e que os ajustes surtiram efeito, embora o gol sofrido no fim tenha decidido o clássico. O treinador também comentou o desgaste do elenco às vésperas da final da Libertadores e com o Flamengo assumindo a liderança no Brasileirão. “Foi uma época de transição e para a época de transição estamos em todas as frentes, eu acho que é muito positivo”.
Em seguida, Abel Ferreira repetiu que não havia alternativas para trocar os meio-campistas: “Não tínhamos o Emiliano, não tínhamos o Lucas, não tínhamos o Andréas e tivemos que espremer o Aníbal e o Veiga até o fim”. Por fim, Abel avaliou a reta final com cautela: “Este campeonato tem que ser analisado quando chegar ao fim por tudo o que se passou durante a época, não é neste momento”.
Em suma, o técnico Abel Ferreira lembrou que o Palmeiras criou boas chances após o intervalo, mas faltou precisão: “Os primeiros 25, 30 minutos da segunda parte fomos melhores mas infelizmente o futebol é isto mesmo”. Encerrando, reforçou a postura para a sequência: “É jogo a jogo, faltam 15 pontos e no final vamos ver”.
