Adílio, ídolo do Flamengo, morre aos 68 anos

Foto: Divulgação / Flamengo

O Flamengo informou, nesta segunda-feira, 05, que o craque Adílio, ídolo do clube e campeão mundial em 1981, faleceu aos 68 anos. O ex-jogador lutava contra um câncer no pâncreas e estava internado no hospital na Freguesia, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O quadro de Adílio piorou na última semana por conta do avanço da doença.

Adílio estreou nos profissionais do Flamengo em 1975, quando tinha 18 anos, e iniciou uma trajetória bastante vitoriosa com a camisa rubro-negra. Ao todo foram 615 jogos disputados pelo Flamengo, 129 gols e se consolidando como o 14º maior artilheiro da história do clube.

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Além disso, Adílio também foi o 3º jogador que mais defendeu o Flamengo na história, ficando apenas atrás de Zico e Júnior. Além do rubro-negro, o ex-jogador passou pelo Coritiba e outros clubes do futebol brasileiro. Adílio também jogou no futebol equatoriano, no peruano e no alemão.

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Pelo Flamengo, Adílio foi campeão carioca em cinco oportunidades (1978, 1979 duas vezes, 1981 e 1986), três Brasileiros (1980, 1982 e 1983), uma Libertadores e um Mundial de Clubes (ambos em 1981). Na conquista do Mundial, Adílio fez um dos gols do rubro-negro na vitória sobre o Liverpool.

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Confira o comunicado do Flamengo:

Um anjo rubro-negro que voa rumo à eternidade.

As asas de um moleque sonhador o fizeram superar qualquer muro. Os campos da Gávea construíram amizades angelicais. Seus pés pareciam flutuar com a bola nos pés e foi assim que Adílio conquistou o mundo vestindo o Manto Sagrado. Seu sorriso, sua generosidade e sua bondade encantaram a quem o conheceu. O símbolo máximo do rubro-negrismo expresso no abraço infinito: comemorar gol de título com os braços rumo aos céus, dando jeito para cabermos milhões de nós na catarse de euforia, amor e paixão. Seus gols, dribles e comemorações marcaram para sempre a história do Mais Querido. Todo rubro-negro tem o privilégio de poder reverenciar o “Brown” como integrante da prateleira mais alta do nosso panteão. Hoje, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte, assim como o traçado do número eternizado, Adílio é infinito.