Advogado explica interesse público da Prefeitura do Rio na construção do estádio do Flamengo
A Prefeitura do Rio oficializou, nesta segunda-feira (24), a desapropriação do terreno do Gasômetro por meio de uma publicação no Diário Oficial do Município. Dessa forma, mais uma etapa foi cumprida para que o Flamengo possa construir seu estádio na região central da cidade. Em meio aos trâmites burocráticos, teve início o debate se esta obra vai atender o interesse público na região.
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Em entrevista a Agência RTI Esporte, o advogado Paulo Victor Lima explicou que o terreno do Gasômetro não é uma área pública, uma vez que pertence a um fundo de investimentos gerido pela Caixa Econômica Federal.
“Apesar de ser administrado pela Caixa Econômica Federal, este terreno pertence a um fundo de investimento. Portanto, trata-se de um espaço privado”, afirmou o jurista.
Questionado sobre o real interesse público da Prefeitura na construção do estádio rubro-negro, o Corregedor Geral da OAB-RJ afirmou que a nova casa do Flamengo vai permitir um desenvolvimento amplo da região central da cidade, incluindo a Rodoviária Novo Rio.
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“Esse interesse público não está só consubstanciado em algo que se vê imediatamente, como por exemplo, uma estrada ou um hospital. O argumento que a Prefeitura utilizou é a revitalização da área, que está abandonada, e, também, a geração de empregos e melhorias para a região, inclusive a rodoviária que pode receber torcedores de outras para do Rio de Janeiro e de outros estados. Além disso, como o Flamengo tem a maior torcida do estado, certamente vai movimentar a economia do município”
Próximos passos
Após a desapropriação do terreno do Gasômetro vai acontecer um leilão, sem data definida. Até o momento não há definição da data, mas na próxima semana será publicado o edital do leilão. A diretoria do Flamengo se movimenta nos bastidores para pagar a vista o valor determinado pelo espaço.