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Alejandro Domínguez: Quem é o presidente da Conmebol desde 2016?

Antes de mais nada, Alejandro Guillermo Domínguez Wilson-Smith não se limita apenas à presidência da Conmebol. O homem mais influente do futebol sul-americano iniciou sua trajetória profissional em uma empresa de produção de plásticos. Posteriormente, desempenhou cargos de destaque como diretor executivo em uma rádio e uma revista.

No entanto, sua ligação com o esporte foi impulsionada por uma paixão enraizada na família pelo Club Olimpia. Em 1997, com apenas 25 anos, Alejandro Domínguez já fazia parte do conselho diretor do clube paraguaio cujo presidente mais notável foi seu pai, Osvaldo Domínguez Dibb.

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Graduado em Economia pela Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, o líder máximo do futebol sul-americano também obteve um MBA em Finanças pela Universidade Católica de Assunção. No entanto, foi na área da comunicação, seguindo os passos de seu pai, que consolidou seu poder.

Antes de sua carreira como dirigente esportivo, Alejandro Domínguez destacou-se como empresário. Como diretor executivo de um conglomerado de mídia paraguaio, representou a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) como seu representante “guaraní” e vice-presidente da comissão de liberdade de expressão

Sua transição para o Olimpia surgiu, curiosamente, de uma desilusão significativa com o jornalismo, conforme relatos de funcionários da Conmebol ouvidos pela Agência RTI Esporte no Paraguai. Aos 51 anos, Alejandro Domínguez passou mais de metade de sua vida como dirigente de futebol, acumulando 26 anos de experiência no mundo da bola.

Sua trajetória no Olimpia começou no conselho diretor. Posteriormente, avançou para os cargos de vice-presidente e presidente interino antes de assumir posições semelhantes na Associação Paraguaia de Futebol. Após o escândalo de corrupção na Fifa, assumiu a presidência da Conmebol com o objetivo de “iniciar uma nova era” no futebol sul-americano.

Dirigente acumula polêmicas na Fifa e no Paraguai

No contexto do futebol sul-americano, não é surpresa que Alejandro Domínguez esteja sujeito a investigações relacionadas à corrupção. No entanto, ele também enfrenta dias difíceis no Paraguai. O ex-goleiro José Luiz Chilavert, um dos maiores ídolos do futebol paraguaio, foi condenado recentemente por difamação ao presidente da Conmebol.

A pena foi confirmada em primeira instância pela Corte Suprema de Justiça. Ele foi sentenciado a um ano de prisão. A decisão proferida pelo juiz Manuel Aguirre ao destacar que o lendário camisa 1 “afetou a reputação de uma pessoa, independentemente de ser Alejandro Domínguez”.

Em 2021, José Luís Chilavert, que defendeu a seleção paraguaia na Copa do Mundo de 1998 na França, formalizou uma denúncia contra Alejandro Domínguez junto ao Ministério Público do Paraguai, acusando o presidente da Conmebol de evasão fiscal, lavagem de dinheiro, associação criminosa e prejuízo ao erário.

O denunciante alegou que Alejandro Domínguez e Juan Ángel Napout, ex-presidente da Associação Paraguaia de Futebol (APF), teriam recebido propinas no valor de US$ 1,5 milhão (R$ 7,3 milhões, na cotação atua) cada um durante o escândalo conhecido como Fifagate. No entanto, a Justiça solicitou o arquivamento do caso devido à falta de evidências.

ASSISTA A ENTREVISTA DE MÁRIO ALEXANDER NO RTI ESPORTE!

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