Álex Arce no Fluminense: saiba salário, tempo de contrato e multa rescisória do jogador da LDU
Antes de mais nada, a possibilidade de contratação de Álex Arce, da LDU Quito, do Equador, é remota. Vários fatores afastam o atacante do clube, desde o lado econômico até o resultado esportivo do Fluminense nesta temporada.
A Agência RTI Esporte apurou que o Fluminense, mesmo que faça uma engenharia financeira, terá dificuldades para contratar o jogador de 29 anos. O paraguaio tem contrato com a LDU até dezembro de 2025. Além disso, possui um dos maiores salários do país.
Para contratá-lo, o Fluminense teria de desembolsar uma quantia importante para adquirir os direitos econômicos do jogador. Isso porque a multa rescisória é de US$ 8 milhões (R$ 46,2 milhões, na cotação atual). O valor é, portanto, fora da realidade financeira tricolor.
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Na última janela de transferências, por exemplo, a LDU recusou proposta de US$ 2,5 milhões (R$ 14,4 milhões) do Corinthians por 80% do passe do jogador. Bahia, Cruzeiro, Grêmio, Santos e Vasco foram os outros clubes quem também demonstraram interesse.
A diretoria tricolor nega que tenha feito sondagem, contrato ou proposta pelo atacante da Seleção Paraguaia. Não houve, portanto, qualquer tipo de aproximação com a LDU ou os representantes de Álex Arce. O clube não está satisfeito com o desempenho dos seus atacantes e fará ajustes pontuais para 2025.
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Germán Cano, John Kennedy e Kauã Elias têm o futuro indefinido. Kevin Serna, contratado com status de craque, não emplacou e será reavaliado. Em dificuldades para manter as contas em dia, o Fluminense precisa aliviar a folha salaria do departamento de futebol para 2025.
Ainda segundo apurou a reportagem, Álex Arce também tem pouco interesse em atuar no futebol brasileiro. Isso porque negocia transferência para o Istambul Basaksehir, da Turquia, que tenta contratá-lo desde a última janela de transferências. Os turcos prometem, inclusive dobrar os vencimentos dele.
Na LDU, por exemplo, Álex Arce embolsa US$ 40 mil (R$ 230 mil) por mês. O valor contempla impostos, luvas e bonificações por metas atingidas. O paraguaio, vale ressaltar, tem vencimentos dentro da realidade financeira do Fluminense. O clube, aliás, gasta R$ 2,7 milhões por mês com os dez atacantes que estão no elenco tricolor.