Após tentativa de golpe de Estado, CONMEBOL mantém jogo do Flamengo pela Copa Libertadores na Bolívia
Na última quarta-feira (26 de junho), tanques do Exército Boliviano e militares armados invadiram o Palácio Quemado, em La Paz, tentaram destituir o presidente Luis Arce do poder. O chefe do executivo desmobilizou o movimento e ordenou a prisão do general Juan José Zúñiga, acusado de arquitetar a tentativa de golpe de Estado. Em meio à crise política no país, o futebol poderia ser afetado, em especial, nos jogos das oitavas de final da Copa Libertadores da América.
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A Agência RTI Esporte apurou junto à imprensa boliviana que a situação no país, neste momento, “segue calma”. Uma fonte ouvida pela reportagem afirmou que “a crise política ficou restrita a algumas horas do dia 26 de junho e não há com o que se preocupar”.
A reportagem ainda entrou em contato com a Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) para saber como a entidade tem acompanhado toda situação política na Bolívia e se, em caso de nova crise, os confrontos das oitavas de final da Copa Libertadores da América poderiam ser transferidos para outro país ou adiados.
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“Não houve mudanças no planejamento e os jogos na Bolívia estão confirmados. Sobre a possibilidade de transferência do local das partidas ou adiamentos, a CONMEBOL não comenta situações hipotéticas”, afirmou uma fonte da entidade.
Jogos da Copa Libertadores da América
O Flamengo enfrenta o Bolívar pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América, nos dias 15 e 22 de agosto. Por ter feito pior campanha que o adversário, o Rubro-Negro faz o primeiro jogo no Maracanã e decide a vaga na altitude de 3.600 metros de La Paz.
No dia 21 de agosto, The Strongest e Peñarol fazem o duelo que vai definir o adversário de Flamengo e Bolívar nas quartas de final da competição continental, também na capital boliviana.