Arthur Elias destaca nova geração da Seleção Brasileira feminina

Foto: CBF/Flickr

Antes de tudo, a Seleção Brasileira de futebol feminino não teve dificuldades para derrotar o Japão por 3 a 1, nesta sexta-feira (30), em duelo amistoso na Neo Química Arena, em São Paulo. Afim de preparar o seu time para a Copa América, o técnico Arthur Elias optou por jogadoras mais  jovens.

“As 11 [titulares] tinham uma média de 24 anos, e eu fico muito orgulhoso de dar essa oportunidade para quem merece. O importante é saber o momento de colocar cada uma. Não importa a idade, se tiver a compreensão do que temos que fazer, com a qualidade e dedicação que elas têm, complica ainda mais para fechar o grupo (para a Copa América)”.

A saber, o torneio continental acontece neste ano. Logo, para Arthur Elias, o triunfo de hoje foi determinante em sua avaliação. No entanto, o técnico ainda não definiu qual será a lista de relacionadas do Brasil para a Copa América.

“Depois do segundo jogo [contra o Japão] vamos tomar a decisão [de quem irá para a Copa América]. Vai ter uma mescla, mas sem dúvida a média de idade vai ser baixa. São testes que são justos com o que vejo do futebol brasileiro. Não tenho nenhum receio de colocar”, explicou.

Dudinha e desempenho do Brasil

Um dos grandes destaques do confronto foi a jovem Dudinha, que anotou dois tentos na vitória desta noite. Além de elogiar a atleta da seleção brasileira,  Elias também exaltou a qualidade do elenco no amistoso contra o Japão.

“Que ótimo. Só tenho a ficar feliz com a concorrência no ataque. Não é só no ataque, temos concorrência em outras posições. Que bom que elas tem melhorado. Tá aí uma grande finalizadora (Dudinha), jovem. A qualidade da finalização dela vez a diferença… ” explicou.

Por fim, o técnico apontou o grande domínio do Brasil diante do Japão nesta noite. Em campo. Enquanto o Japão teve um gol anulado,  a seleção brasileira impôs um ritmo acelerado, criando as melhores oportunidades no setor ofensivo.

“Hoje foi um dos melhores jogos, mas é isso que eu espero, uma evolução da seleção brasileira”, concluiu Arthur Elias.

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