Athletico-PR: Léo presta queixa por racismo; delegado trabalha por prisão preventiva de suspeito
O zagueiro Léo compareceu na manhã desta segunda-feira, 27, na Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe), para prestar queixa e abrir um boletim de ocorrência após ter sido vitima de racismo no último sábado,25, logo após ter sido expulso no clássico diante do Coritiba.
Nesse sentido, é importante afirmar que quando deixava o gramado, e se dirigia até o vestiário, o zagueiro do Athletico-PR foi chamado de “Macaco”. Já existe um vídeo que circula nas redes sociais, onde uma pessoa na torcida do Coritiba aparece cometendo o crime.
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“Macaco não se cria no Couto Pereira. Vai em bora, Léo Pelé, seu preto, macaco do c***. Olha para cá, seu macaco”, diz a pessoa, ainda não identificada, no vídeo.
“Momento difícil. Eu luto por essa causa e passar por isso não é legal. Neste momento eu fiquei muito próximo da minha família. Agora é fazer o que tem que ser feito para que essa pessoa não cometa mais isso com ninguém. A gente não pode ocupar um lugar de vítima em momento nenhum. Que a pessoa pague pelos seus atos. O que peço é respeito e igualdade”, afirmou o zagueiro.
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Nesse sentido é importante destacar que a Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos trabalha para identificar o criminoso. Assim acredita-se que até o meio da semana a sua identidade será conhecida.
Assim, o Coritiba tem atuado em conjunto com a Demafe cedendo imagens e colaborando com informações. O delegado do caso informou que assim que identificar o responsável pelo racismo contra Leó, será pedida a sua prisão preventiva.
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“Nosso trabalho é difícil, de identificação, não é fácil. Muito provavelmente até o meio da semana já estaremos com a identificação desse torcedor, o responsabilizando e pedindo sua prisão preventiva, tendo em vista que não é mais permissível que tenhamos, no século XXI, atos de racismo e de injúria racial. As pessoas têm que se conscientizar que o suor e o sangue são da mesma, seja qual for a etnia” , disse o delegado Luiz Carlos de Oliveira.