Atletas selecionados por IA são avaliados por especialistas e observados por clubes e federações internacionais Participantes do projeto “A Jornada” passaram por testes físicos, cognitivos e psicológicos durante o evento Casa CUJU, que antecede a grande final
Os jovens talentos revelados pelo projeto A Jornada, iniciativa do aplicativo CUJU que busca encontrar o primeiro atleta da história com o auxílio da Inteligência Artificial, participaram do evento Casa CUJU, realizado no Centro de Treinamento do Barra FC, em Itajaí (SC). O encontro marcou uma nova fase do processo de avaliação dos candidatos.
Ao todo, 29 atletas — 9 meninas e 20 meninos — participaram de uma série de testes físicos, psicológicos e de resistência ao longo de dois dias. Entre eles, dois destaques da categoria sub-15 chamaram atenção nas peneiras e reforçaram o alto nível dos participantes. Todos foram observados por especialistas e representantes de clubes e federações nacionais e internacionais.
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Entre os profissionais presentes, estiveram Yannick Obenauer, um dos principais preparadores físicos de desempenho da Alemanha e cocriador dos exercícios do CUJU, responsável pelas análises de velocidade, força e controle de bola; e Jan Mayer, psicólogo esportivo e diretor de inovação e ciência do TSG Hoffenheim, que conduziu testes cognitivos, psicológicos e de idade biológica.
“Os testes foram muito promissores para a maioria dos atletas selecionados por IA. Isso mostra não só o potencial desses jovens, mas também a precisão dos preditores de dados utilizados pelo aplicativo”, afirmou Jan Mayer.
O evento também contou com a presença de nomes relevantes do futebol sul-americano, como Edson Palomares e Davi Feques, coordenadores da Academia CBF; Francisco Lodi e Hugo Hernandez, representantes da AFA (Federação Argentina de Futebol); Dennys Dilettoso, do Botafogo; além de especialistas da UFSC e professores da Univale.
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“O CUJU está democratizando o futebol. Dá a chance de jovens, mesmo em regiões com pouca estrutura, mostrarem seu talento por meio da tecnologia. Isso é fundamental para um país com a dimensão do Brasil”, destacou Edson Palomares.
Segundo Thaiany Klarmann, Head de Marketing Internacional da CUJU, a iniciativa está apenas começando:
“Foram dois dias intensos de avaliações com tecnologia de ponta. Os dados coletados são fundamentais para personalizar o desenvolvimento de cada atleta. A Casa CUJU representa a essência da nossa comunidade.”
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Com as três peneiras realizadas em Florianópolis, Blumenau e Joinville já concluídas, o projeto avança agora para sua etapa final. A decisão acontecerá no dia 7 de junho, novamente em Itajaí, com uma partida no formato tradicional de 11 contra 11, em dois tempos de 20 minutos.
Embora os vencedores da Bola de Ouro já tenham sido escolhidos, ainda restam vagas na final, que serão distribuídas com base no desempenho ao vivo, pontuação obtida no aplicativo e nas posições disponíveis nas equipes.
“A Casa CUJU foi uma experiência transformadora para todos os envolvidos — atletas, técnicos e observadores. Um marco para o futebol com uso de tecnologia”, concluiu Sven Mueller, CMO da CUJU.
