Atlético-MG mira corte milionário com saída de Hulk e mais seis jogadores; veja valor

Plano liderado por Jorge Sampaoli prevê saídas de jogadores com salários elevados para aliviar a folha em 2026

Atlético-MG mira corte milionário com saída de Hulk e mais seis jogadores; veja valor

O Atlético-MG tem objetivo claro nos bastidores: reduzir drasticamente a folha salarial em 2026. A diretriz parte da diretoria, mas ganhou força com Jorge Sampaoli, responsável por conduzir o redesenho do elenco.

A Agência RTI Esporte apurou que treinador argentino trabalha com a ideia de elenco mais curto, intenso e financeiramente sustentável. Nesse contexto, o clube passou a avaliar a permanência de jogadores com salários elevados e contratos pesados.

A lógica é simples. O atual custo do elenco pressiona o orçamento e limita investimentos futuros. Assim, aliviar a folha tornou-se prioridade estratégica para o planejamento do elenco na próxima temporada.

Desse modo, o Atlético-MG pode economizar cerca de R$ 5,5 milhões por mês caso consiga se desfazer de nomes como Hulk, Guilherme Arana, Gustavo Scarpa, Rony, Reinier Jesus e Biel Teixeira. Renzo Saravia não teve o contrato renovado e teve saída antecipada.

Ainda segundo apurou a reportagem, o valor anual gira em torno de R$ 66 milhões, montante considerado decisivo para o equilíbrio financeiro do clube. Hulk aparece como o maior impacto individual. O atacante recebe salário superior a R$ 1,5 milhão mensais.

Mesmo sendo referência técnica, seu custo pesa no orçamento. Já Gustavo Scarpa e Guilherme Arana, com vencimentos próximos ou acima de R$ 1 milhão, representam ativos valorizados, mas caros para a realidade atual do Galo.

Além disso, jogadores como Rony, Reinier Jesus e Biel Teixeira entram na conta por ocuparem espaço financeiro sem retorno esportivo proporcional. Portanto, a eventual saída desse grupo abriria margem para contratações mais baratas ou apostas em jovens da base.

Consequentemente, o clube ganharia fôlego para reorganizar suas finanças, reduzir dívidas operacionais e planejar a temporada sem urgência por vendas emergenciais. A economia também permitiria maior previsibilidade no fluxo de caixa.

Corte na folha redefine o projeto esportivo do Galo

Mais do que números, o corte na folha salarial redefine o próprio projeto esportivo do Atlético-MG. A ideia é trocar nomes consolidados por atletas mais jovens, com salários menores e maior potencial de revenda.

Assim, o clube tenta conciliar competitividade com responsabilidade fiscal. Internamente, a avaliação é que a economia anual pode chegar perto de R$ 70 milhões, dependendo das negociações neste fim de temporada.

Esse valor equivale a um orçamento inteiro de contratações em clubes médios do país. Por isso, a reformulação é vista como inevitável. Enquanto isso, Jorge Sampaoli segue “limpando a área”. O Galo sinaliza que o futuro passa menos por medalhões e mais por sustentabilidade.

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