Atlético-MG não cogita demissão de Gabriel Milito, mas futebol é cobrado por baixo rendimento; saiba quanto custaria rescisão

Foto: Pedro Souza/ Atlético-MG

Antes de mais nada, Gabriel Milito vive o momento mais conturbado e delicado no comando do Atlético Mineiro desde que assumiu o cargo, há cinco meses. Mas a diretoria alvinegra não cogita, por ora, a demissão do treinador argentino.

A Agência RTI Esporte apurou que há cobranças, no entanto, direcionadas ao departamento de futebol, para que o treinador melhore seu rendimento para que o time dê uma resposta imediata antes de uma possível eliminação na Copa Libertadores da América.

A derrota do Galo para o Fluminense, no último sábado, na Arena MRV, pela 24ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, não teve boa ressonância internamente. Dessa forma, o alto comando alvinegro subiu o tom das cobranças e deixou claro que interferências podem acontecer no trabalho de Gabriel Milito.

O planejamento do departamento de futebol conta com o argentino e não houve até o momento qualquer tipo de cobrança a Gabriel Milito ou sua comissão técnica para que algo seja feito de maneira diferente.

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Desde que o Atlético-MG caiu de produção, o alto comando passou a se fazer mais presente no dia a dia do futebol e passou a acompanhar mais de perto as viagens, vestiário e o dia a dia na Cidade do Galo.

Ainda segundo apurou a reportagem, Victor Bagy, diretor executivo de futebol do Atlético-MG, sabe que o “muro está baixo”. Mesmo assim, a presença mais constante nas atividades do departamento de futebol só tem servido para a direção fazer pressão em Gabriel Milito.

Isso porque Victor Bagy e toda a estrutura do departamento de futebol deverão seguir intactas no caso de uma eventual demissão do argentino. Gabriel Milito tem contrato válido com o Atlético-MG até dezembro de 2025.

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A demissão de Gabriel Milito passaria também por outras questões, como a econômica. Nas contas do clube, o custo mensal do técnico é de R$ 1,25 milhão da comissão do treinador geraria multa de R$ 20 milhões, com encargos trabalhistas.

Além disso, o Atlético-MG já havia indicado o desejo de mantê-lo e entende que não há no mercado da bola atualmente um nome que tenha experiencia e peso para substituí-lo no cargo ainda nesta temporada.

O nome dos sonhos do alto comando alvinegro desde 2021 é Carlos Carvalhal, que acertou com o Sporting Braga, de Portugal, e indiciou recentemente que não tinha interesse em trabalhar na América do Sul.

Internamente no Atlético-MG, é praticamente descartado que o alto comando do clube faça uma nova investida por Carlos Carvalhal. Por isso, internamente ainda há o consenso de que o melhor cenário é a manutenção de Gabriel Milito.