Bap rebate Landim e estima estádio do Flamengo em R$ 3 bilhões
Antes de tudo, a construção do estádio do Flamengo é um dos temas mais debatidos na atualidade, despertando grande interesse entre torcedores e mídia esportiva. A arena própria é um sonho antigo da Nação Rubro-Negra, que ganhou forma na gestão do ex-presidente Rodolfo Landim.
Em declaração exclusiva à Agência RTI Esporte, o ex-dirigente rubro-negro questionou a intenção de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, de levar adiante o projeto elaborado por sua equipe. “A impressão que passa, acho que não só para mim, é que ficam buscando desculpas para paralisar a execução do projeto”, afirmou Landim.
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Após a conquista da 25ª Taça Guanabara, no último sábado (22), Bap conversou com a imprensa ainda no gramado do Maracanã. Segundo ele, a empresa Arena Events + Venues já enviou um estudo de viabilidade técnica para o novo estádio. “Nós estamos contratando eles para aprofundar a análise do solo e a parte viária no entorno do estádio”, explicou.
O dirigente também destacou que a parte econômica e a financeira estão sob responsabilidade da Fundação Getúlio Vargas. Em um prazo de 45 dias, ele pretende apresentar o estudo à diretoria. A partir dessa análise, segundo Bap, será possível ter um panorama mais claro sobre os desafios do projeto.
Quanto ao custo total da obra, Luiz Eduardo Baptista evitou detalhar os valores apresentados pela Arena Events + Venues, mas aproveitou para rebater Landim. “O que posso dizer agora é que não tenho a menor dúvida de que o número de R$ 1,9 bilhão não é real. Esse valor, na verdade, deve ficar próximo de R$ 3 bilhões ou até mais. Vamos aguardar a conclusão dos estudos, e dentro de 60 dias teremos uma posição mais precisa para compartilhar”, afirmou.
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A construção do estádio próprio também surge como alternativa aos altos custos do Maracanã. Recentemente, Bap se manifestou sobre as críticas das organizadas a respeito do preço dos ingressos. “Os custos atuais não permitem preços menores, é tão simples quanto isso. Em São Paulo, por exemplo, não há gratuidades nem meia-entrada como no Rio de Janeiro”, justificou.
Nesse sentido, o dirigente defendeu a política de preços adotada pelo Flamengo. “Os valores aqui são de 35% a 40% mais baratos do que em São Paulo, e mesmo assim há reclamações. Tudo está caro no Brasil. Para manter o elenco que temos, dificilmente os ingressos poderiam ser mais baratos”, ressaltou.
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As torcidas organizadas do Flamengo protestaram contra os preços e optaram por não comparecer ao jogo contra o Maricá, no Maracanã. Elas divulgaram uma nota à imprensa explicando a decisão. Sem os descontos para sócios, os ingressos custaram R$ 60 no setor Sul, R$ 80 no setor Norte, R$ 120 no Leste Inferior e R$ 140 no setor Oeste.
Finalmente, vale informar que os bilhetes do Maracanã Mais foram vendidos a R$ 450. O público total foi de 29.544 torcedores, sendo 27.151 pagantes, com uma renda de R$ 1.626.284,50. Em comparação, no jogo entre Flamengo e Madureira, na última rodada do Carioca de 2024, o público foi de 63.422 pagantes, com 64.857 presentes, gerando R$ 2.321.970,50 em arrecadação.
