Bastidores da saída de Hélio dos Anjos do Paysandu: “esse cara já foi tarde”

Foto: divulgação / Paysandu

Antes de mais nada, não de hoje que Hélio dos Anjos perdeu o vestiário no elenco principal do Paysandu. A demissão sacramentada na noite da última quinta-feira(06), serviu apenas para formalizar aquilo já era fato entre os membros do departamento de futebol do Papão da Curuzu.

Com 47 jogos na temporada e apenas 19 vitórias na temporada, o Paysandu ocupa apenas a 15ª colocação no Campeonato Brasileiro da Série B, o grande detalhe é que o time vem de uma sequência de 9 jogos sem vitória. Não bastasse os resultados insuficientes, a postura arrogante do treinador contou muito para a sua saída.

“Já foi tarde”, foi desse jeito que uma fonte ouvida ligada ao departamento de futebol do Papão manifestou a sua opinião para a Agência RTI Esporte.

“Esse cara já foi tarde. O presidente acreditou muito nesse cara dando total autonomia para comandar o futebol. Tinha muitos poderes e ele se perdeu no meio disso tudo”, afirmou a fonte.

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Esse poderes fizeram o presidente Maurício Ettinger demitir o executivo do futebol, Ari Barros. Para entender melhor a situação é preciso lembrar que Ari foi o responsável pela montagem do atual elenco e tinha bom relacionamento com Hélio dos Anjos, até o treinador entrar em rota de colisão e soltar a famosa frase “ou ele ou eu”.

No final, em demonstração de força Hélio foi mantido, e Ari Barros perdeu o emprego. Mesmo fora, o ex-executivo foi ofendido pelo treinador. Naquela que seria a sua última entrevista como técnico do Paysandu minutos depois da derrota para o Amazonas, Hélio se referiu a Ari Barros como “burro”, “preguiçoso” e “antiético”.

Mas enganasse quem pensa que o problema do treinador se limitava ao antigo executivo do futebol. Nas últimas semanas Hélio dos Anjos perdeu completamente o vestiário com cobranças e palavras, que na visão dos jogadores, fugia completamente do normal e aceitável.

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Em alguns momentos, de acordo com a nossa fonte, Hélio dos Anjos chegou a ofender e humilhar alguns jogadores. No auge do desespero sobrou até para a imprensa, que segundo Hélio dos Anjos, o criticava por outros motivos que não o futebol.