Bastidores: por que demissão de Pedro Caixinha no Bragantino vai além da má campanha no Brasileirão

Foto: Ari Ferreira/ Red Bull Bragantino

Antes de mais nada, a diretoria do Red Bull Bragantino não esperou muito tempo, 24 horas após a derrota por 1 a 0 para o Botafogo, neste sábado, 26, pela 31ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, Pedro Caixinha foi comunicado de que não é mais técnico do time.

A Agência RTI Esporte apurou que até a contratação de um substituto, quem assume o trabalho interinamente é o auxiliar técnico Anderson Marques. O nome de Fernando Seabra, ex-Cruzeiro, deve ser oficializado nas próximas horas.

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Internamente, pelo pensamento de Pedro Caixinha, também era necessária. Desde a eliminação precoce na Copa Sul-Americana, o time não vinha jogando bem no coletivo e caiu vertiginosamente de rendimento na Série A do Campeonato Brasileiro.

O Massa Bruta, por exemplo, teve algumas partidas boas. Entretanto, isso acabou não sendo o suficiente e o time paulista deixou a zona de classificação para competições internacionais e passou a lutar diretamente contra o rebaixamento.

Ainda segundo apurou a reportagem, Pedro Caixinha já não era unanimidade dentro da diretoria do Red Bull Bragantino. A dota d’água foi o vazamento da informação de que o português estaria conversando para assumir o Grêmio em 2025.

Depois de ter seu nome cotado para o lugar de Renato Portaluppi, conforme informou a Agência RTI Esporte, ele voltou a ser pressionado e só não foi demitido antes porque o time empatou em sequência com Internacional, Juventude e Palmeiras.

Uma sobrevida que, como se vê, durou pouquíssimo tempo, principalmente, após as derrotas para o Vitória e Botafogo no Brasileirão. Contratado em dezembro de 2022, Pedro Caixinha dirigiu o Red Bull Bragantino em 125 partidas.

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No total foram 50 vitórias, 38 empates, 37 derrotas e aproveitamento de 39,78%. Mesmo com tendo classificado a equipe para as semifinais do Campeonato Paulista de 2023 e 2024, o trabalho do treinador vinha sendo alvo de grande pressão desde o ano passado.

Mesmo com um grande investimento, o treinador não conseguiu cumprir uma das metas esportivas no comando do clube: vencer a Copa Sul-Americana. A falta de regularidade no Brasileirão também pesou na demissão do português.