Benfica x Chelsea: como foi o jogo pelas oitavas de final do Mundial de Clubes Após 1h54 de paralisação, por alerta climático, Benfica empata, leva para prorrogação e avança na competição

Primeiramente, o Chelsea derrotou o Benfica por 2 x 1 e está classificado para as quartas de final do Mundial de Clubes. O time inglês dominou a partida desde o início, finalizou mais e o gol saiu em cobrança de falta perfeita do lateral Reece James, no segundo tempo. Com o resultado, o Chelsea se classificou para enfrentar o Palmeiras, que eliminou o Botafogo com vitória na prorrogação. O jogo será sexta-feira, 4 de julho, às 22h (de Brasília), na Filadélfia.
Como foi o primeiro tempo?
O Chelsea demonstrou mais intensidade e controle das ações ofensivas, pressionando o adversário desde os minutos iniciais. Pedro Neto e Palmer criaram boas chances, exigindo duas boas defesas do goleiro Trubin. Cucurella também teve atuação destacada, aparecendo como opção ofensiva constante pela esquerda e obrigando o goleiro ucraniano a outra grande intervenção aos 37 minutos. A equipe londrina mostrou volume de jogo e buscou o gol com insistência.
Apesar da superioridade do Chelsea, o adversário aproveitou algumas falhas individuais para tentar responder. Delap quase se beneficiou de um erro de António Silva, e Pavilidis também levou perigo após falha de Badiashile, mas a defesa inglesa conseguiu se recuperar bem nas duas situações. A zaga adversária, especialmente com António Silva, se destacou ao evitar um possível gol de Cucurella, que fez jogada individual de grande qualidade.
Nos minutos finais, o ritmo caiu um pouco, com lances de menor intensidade e alguns erros técnicos, como cruzamentos exagerados ou finalizações bloqueadas. Mesmo assim, o Chelsea manteve o domínio territorial, terminou a etapa inicial com mais finalizações perigosas e saiu para o intervalo como a equipe mais próxima de abrir o placar. O destaque da primeira metade foi o equilíbrio entre ataque e recomposição defensiva, além da sólida atuação do goleiro Trubin, que evitou o pior para seu time.
Como foi o segundo tempo?
Com sete finalizações na etapa inicial, o Chelsea manteve o time na volta do intervalo. Por sua parte, o Benfica trocou Schjelderup por Akturkoglu. No segundo tempo, o Chelsea manteve a postura ofensiva e ampliou sua presença no campo de ataque. Logo nos minutos iniciais, Palmer e Caicedo criaram boas oportunidades, e a pressão constante resultou em escanteios e finalizações perigosas.
O lance mais marcante veio aos 18 minutos, quando Reece James surpreendeu a todos ao bater direto uma falta lateral. A cobrança potente resultou no gol da vitória, no canto de Trubin. O time inglês seguiu em cima, aproveitando o bom momento técnico de nomes como Lavia, Pedro Neto e Palmer.
Por outro lado, a equipe adversária tentou reagir. Aursnes quase marcou um gol olímpico em cruzamento inesperado, enquanto Pavilidis e Prestianni desperdiçaram boas chances, este último chutando mal após excelente jogada coletiva. A equipe ainda reclamou de um possível pênalti de Badiashile, não assinalado pelo árbitro. Apesar da insistência, faltou precisão nas conclusões. Em uma das poucas boas escapadas, Delap chegou a marcar, mas o lance foi anulado por impedimento.
Na marca de 40 minutos, a partida foi paralisada devido às condições climáticas em Charlotte. Como determina o protocolo, jogadores e torcedores foram obrigados a buscar abrigo. Muitos optaram por deixar o estádio. Após 1h54 de expectativa, o jogo foi para seus cinco minutos finais, com mais 6 de acréscimo da arbitragem. Um pênalti convertido por Di Maria, a dois minutos do fim, recolocou o Benfica no jogo.
Como foi o Chelsea na prorrogação?
O Benfica teve o meia Prestianni expulso logo no início do tempo extra. Mesmo assim, o time português tentou superar os britânicos. No começo do segundo tempo da prorrogação, Nkunku garantiu o triunfo e a vaga. Em rápido contra-ataque, Caicedo bateu de esquerda e o goleiro Trubin falhou. Otamendi tentou afastar o perigo, mas o francês mandou para a rede.
Nos minutos finais, o Benfica se lançou ao ataque e o Chelsea se aproveitou da vantagem numérica. Nesse sentido, Pedro Neto e Dewsburry-Hall decidiram o confronto: 4 x 1.