Botafogo: a saga de Júnior Santos até o gol do título da Libertadores

Foto: Vitor Silva / Botafogo

Um gol de 3 a 1, feito no último lance do jogo contra o Atlético-MG, carimbando a conquista do título inédito da Copa Libertadores da América, mas que foi comemorado com emoção e desabafo de quem quase perdeu a temporada de 2024.

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A cena no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina, após Júnior Santos balançar as redes do goleiro Everson, foi de alívio. Isso porque no dia 20 de julho, o atacante sofreu o mais duro golpe da sua carreira: uma fratura na tíbia.

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A lesão aconteceu na partida contra o Internacional, no Estádio Nilton Santos, pela 18ª rodada Série A do Campeonato Brasileiro. Desde então, foram dois meses de inatividade e de tratamento intensivo em três períodos com a equipe médica alvinegra.

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A ponto de a reta final desta temporada se transformar na grande ‘Copa do Mundo’ de Júnior Santos. Até o título da Copa Libertadores da América, foram 50 dias convivendo com a incerteza se voltaria a ser útil e decisivo para o Glorioso.

Aos 79 minutos, ele foi chamado pelo técnico Artur Jorge para entrar na partida no lugar do argentino Thiago Almada. Oito minutos depois, o camisa 11 superou o goleiro Everson e fez o gol que garantiu o título da Copa Libertadores da América.

Próximo objetivo: a titularidade?

Hoje, o concorrente com característica de jogo parecida é Luiz Henrique, que foi eleito o craque da Copa Libertadores da América de 2024. Artur Jorge tem dado preferência ao camisa 7 que, agora, também é jogador da Seleção Brasileira.

Jefferson Savarino e Matheus Martins, por exemplo, também podem ser utilizados na função. Júnior Santos terá as próximas partidas no Brasileirão para mostrar que tem condições de retomar a condição de titular no time do Botafogo.