Botafogo recusa proposta do Atlético de Madrid por Thiago Almada; saiba detalhes
O Botafogo recusou uma proposta de 20 milhões de euros (R$127 milhões, na cotação atual) do Atlético de Madrid pelo meia-atacante Thiago Almada. Após a eliminação do Alvinegro da Copa Intercontinental, o jogador argentino afirmou que iria defender o Lyon, a partir do dia 5 de janeiro de 2025. Contudo, ele segue no Rio de Janeiro, enquanto aguarda uma definição sobre seu futuro. A reapresentação do elenco do Glorioso acontece no dia 14 de janeiro.
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A Agência RTI Esporte apurou que o staff de Thiago Almada não gostou da postura de John Textor ao recusar a proposta do Atlético de Madrid. Para os representantes, a decisão do empresário norte-americano vai de encontro ao que estava previsto no contrato assinado pelo jogador, na vinda para o Botafogo.
De acordo com o documento, há uma cláusula que prevê a transferência de Thiago Almada para o Olympique Lyon, após seis meses pelo Botafogo. A reportagem apurou, ainda, que a recusa de John Textor à proposta do Atlético de Madrid aconteceu pela expectativa de lucro na venda do argentino. O empresário norte-americano investiu 19,5 milhões de euros para tirar o meia-atacante do Atlanta United, da MLS.
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Dessa forma, caso aceitasse a oferta do Atlético de Madrid teria um pequeno lucro na negociação. Em situação financeira delicada, o Lyon requer toda a atenção do dono da Eagle Football Holdings. Como já antecipado pela Agência RTI Esporte, o Botafogo é a principal fonte de recursos para John Textor cumprir com as obrigações financeiras do clube francês.
Assim, o dono da SAF do Botafogo espera propostas acima dos 40 milhões de euros para vender Thiago Almada. Contudo, ele terá que encontrar uma solução para a transferência do argentino para o Lyon. Caso isso não se concretize, John Textor terá dois problemas. O primeiro diz respeito ao descumprimento do acordo com o jogador e seus representantes.
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Por fim, o fato do meia-atacante seguir no futebol brasileiro pode reduzir seu potencial de venda para o mercado europeu. Isso, na prática, frustraria os planos do norte-americano de salvar o clube francês das sanções impostas pelo órgão fiscalizador das finanças do futebol da França. Entre elas, o rebaixamento à Segunda Divisão do Campeonato Francês.