Briga no clássico Flamengo x Botafogo: súmula detalha confusão
Antes de tudo, a súmula do árbitro Bruno Mota Correia, sobre o clássico Flamengo 1 x 0 Botafogo, na última quarta-feira (12), no Maracanã, revelou detalhes da confusão. Apesar da briga generalizada, ele optou por expulsar apenas três jogadores.
Primeiramente, o juiz explicou a expulsão de Gérson, volante do Flamengo. Segundo ele, o jogador trocou empurrões de forma provocativa com Alexander Barboza, após o apito final. “Assim, incitando e inflamando ainda mais a confusão generalizada”, destacou.
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A Agência RTI Esporte observou que, em seguida, Bruno relata que Cleiton, zagueiro rubro-negro, recebeu cartão vermelho por desferir um soco no defensor Barboza, do Botafogo.
Enquanto isso, o árbitro justificou a expulsão de Barboza afirmando que o jogador iniciou a confusão. “Peitando e praticando atos provocativos contra o Sr. Bruno Henrique” e, logo depois, trocou empurrões com Gerson.
Além disso, após receber o cartão vermelho, o zagueiro botafoguense ainda tentou agredir Bruno Henrique com um soco.
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A confusão não terminou no campo. De acordo com a súmula, jogadores do Botafogo esperaram os atletas do Flamengo na zona mista, onde o tumulto recomeçou, envolvendo atletas e membros das comissões técnicas.
Bruno Mota Correia relatou que a arbitragem não conseguiu identificar os envolvidos na confusão fora do campo. “Não havia câmeras na zona mista disponíveis para a cabine do VAR”, ressaltou.
O Botafogo pode ter mais problemas. O delegado do jogo, Marcos Vinício de Abreu Trindade, mencionou que o lateral-esquerdo Alex Telles participou da confusão na zona mista.
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Marcos também afirmou que a segurança privada tentou conter os ânimos, mas os alvinegros exaltados romperam o bloqueio. “Os atletas da SAF Botafogo tentaram furar o cordão de isolamento, agindo com violência e agredindo os seguranças”, escreveu.
Com as informações da súmula e do delegado, o Tribunal de Justiça Desportiva pode ampliar as punições. Agora, resta aguardar o pronunciamento da procuradoria do TJD-RJ.
