Pular para conteúdo Pular para barra lateral Pular para rodapé

CBF descarta fim da Copa Verde e estuda incluir clubes sul-americanos no torneio Confederação Brasileira de Futebol avalia o futuro da competição amazônica; torneio pode se tornar mais atrativo para anunciantes

O vice-presidente de futebol da CBF e presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul, excluiu um possível término da Copa Verde. De acordo com o gestor, a competição poderá contar com times de outros países nas próximas edições.

A saber, a ideia e Gluck Paul é inserção de equipes da Amazônia internacional.  Desta forma, times da Região Norte e Centro-Oeste do Brasil e clubes sul-americanos, que estão no entorno da região, estariam aptos a disputar o torneio.

Publicidade

A Copa Verde não vai acabar, lembro do ano passado estar dizendo isso também, dizendo que não vai dar vaga para a Copa do Brasil. Antes você tinha uma gestão muito centralizadora e as pessoas não tinham nenhum poder de decisão. Agora não, agora vai ter autonomia para implantar as suas ideias”, revelou.

Como seria o novo formato da Copa Verde?

Atualmente, a competição conta com equipes do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins. Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Espírto Santo também disputam a Copa Verde.

No  novo formato, o torneio teria a adição de clubes da Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.

Publicidade

Para o gestor, a nova proposta da Copa Verde poderia trazer maior visibilidade em um ponto de vista comercial. Em resumo, o torneio garantiria novos patrocinadores.

“O formato tem que melhorar. Mas eu vou falar uma coisa que vai chocar. Ela nunca teve um trabalho comercial. Você pega a Copa do Nordeste, por exemplo, que hoje arrecada 60 milhões e distribui. Por exemplo, o Fortaleza, eu não tenho certeza do número, mas é mais ou menos esse, ele fatura só na primeira fase da Copa do Nordeste 3 milhões de reais. E a Copa Verde paga para o campeão 440 mil. Quer dizer, e com todo respeito, eu vejo a Copa Verde com potencial comercial muito maior, porque ela tem uma causa por trás. É uma competição que tem que se apresentar como uma competição sustentável, com soluções. Ela conversa com outro público de investidores. São os investidores que compram a causa, mas ela nunca foi trabalhada comercialmente. Então, eu acho que agora o presidente Samir, já colocou diversas vezes que a prioridade também é montar uma estrutura comercial para trabalhar a Copa Verde. Posso te adiantar que ela vai se fortalecer ainda mais e esse é o nosso desejo”, concluiu.

 

Siga a Agência RTI Esporte também no InstagramFacebookTwitter e Threads.

plugins premium WordPress

AdBlock

Publicidade
8XBet
Publicidade
8XBet