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CBF: Entenda porque Ednaldo Rodrigues deixou a presidência da entidade

No dia 7 de dezembro de 2023, Ednaldo Rodrigues foi destituído do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A decisão abriu mais uma crise na casa do futebol brasileiro.

A medida resultou da análise da legalidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro em março de 2022, que conferiu a Ednaldo Rodrigues a presidência da CBF por um período de quatro anos.

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José Perdiz, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), assumiu interinamente o cargo de presidente da CBF após o afastamento de Ednaldo Rodrigues do comando da entidade.

A controvérsia teve origem em uma ação movida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em 2018, que alegava a inadequação do estatuto da CBF à Lei Pelé, exigindo igual peso entre federações e clubes de futebol.

O desenrolar do processo envolveu o afastamento de Rogério Caboclo, então presidente da CBF, por denúncias de assédio sexual. Ednaldo Rodrigues, na época vice-presidente, assumiu interinamente e negociou o TAC com o Ministério Público.

A eleição de Rogério Caboclo foi anulada, Ednaldo Rodrigues assumiu a presidência, gerando questionamentos por parte dos demais membros da gestão anterior. Os vice-presidentes alegaram não terem sido consultados sobre o acordo e prejuízos em suas posições.

Contestaram também a competência do juízo de primeiro grau para homologar o acordo. Dois ex-presidentes da CBF, Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero, lideraram uma iniciativa para afastar Ednaldo Rodrigues e anular sua eleição, buscando a indicação de um interventor.

A controvérsia alcançou a esfera internacional quando a FIFA emitiu um comunicado à CBF, reiterando a necessidade de resolução interna das disputas entre os filiados, sem interferência externa.

Quem reconduziu Ednaldo Rodrigues ao cargo?

A FIFA alertou que o descumprimento dessa diretriz poderia resultar em suspensões para os respectivos membros. Nos últimos dias, autoridades do Governo Federal manifestaram preocupação com a candidatura do Brasil a sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027.

Após manifestações do Procurador-Geral da República, Paulo Gonet Branco, e da Advocacia Geral da União, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, emitiu uma decisão provisória determinando o retorno de Ednaldo Rodrigues à presidência CBF.

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