Como a gestão Bap pretende tocar o projeto de construção do estádio do Flamengo
Antes de tudo, a nova direção do Flamengo herda um desafio complexo: viabilizar a construção do tão aguardado estádio sem comprometer a saúde financeira do clube. Com os custos projetados ultrapassando os R$ 3 bilhões, bem acima do orçado inicialmente (R$ 1,7 bilhão), a gestão liderada por Luiz Eduardo Baptista – o Bap – busca alternativas para tornar o projeto viável sem abrir mão da qualidade e rentabilidade da arena.
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Em primeiro lugar, especialistas destacam que a otimização do projeto é essencial para minimizar gastos. A estrutura precisa ser planejada não apenas com foco na estética, mas principalmente na funcionalidade e na capacidade de gerar receitas consistentes. Cada metro quadrado do estádio deve ter um propósito financeiro bem definido, evitando desperdícios e garantindo um modelo sustentável.
Nesse sentido, como apurou a Agência RTI Esporte, outra estratégia considerada pela nova gestão é a reformulação total do projeto. Com a escalada dos custos, uma revisão ampla poderia cortar elementos supérfluos e focar apenas no essencial, preservando a viabilidade econômica. Essa abordagem também permitiria maior flexibilidade na captação de recursos e na negociação com investidores interessados na construção.
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Diante do cenário desafiador, os torcedores também sugeriram soluções que pudessem reduzir os custos, desde ajustes no projeto até um modelo de financiamento inovador. A participação ativa da torcida reflete a importância do estádio para o clube e reforça a necessidade de uma gestão transparente e eficaz na condução do projeto.
Por consequência, Bap também precisará equilibrar os interesses financeiros do Flamengo com a pressão por um estádio moderno e grandioso. Uma das soluções em estudo é a captação de recursos por meio de parcerias estratégicas, incluindo investidores privados e possíveis acordos de naming rights, o que ajudaria a aliviar o impacto financeiro para o clube.
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Seja como for, o ex-presidente Rodolfo Landim, em entrevista exclusiva à Agência RTI Esporte, colocou em dúvida se o projeto sairá do papel e entregue à Nação Rubro-Negra como previsto para 2029: “A impressão que passa, acho que não só para mim, é que ficam buscando desculpas para paralisar a execução do projeto”, observou.
Por fim, com um planejamento detalhado e decisões pragmáticas, a nova gestão busca transformar o estádio do Flamengo em uma realidade. O grande desafio será equilibrar a ambição da torcida com a necessidade de manter as contas do clube saudáveis, garantindo que o projeto seja executado de forma segura e rentável.
