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Conheça André Esteves, possível investidor da SAF do Fluminense

Um tema muito debatido entre os torcedores pode estar ganhando corpo no Fluminense: a possibilidade de se transformar em SAF (Sociedade Anônima Futebol) vem sendo pauta nas rodas de conversas de pessoas influentes no cenário político do clube. De acordo com o presidente Mário Bittencourt o modelo estudado pelo Tricolor das Laranjeiras é semelhante ao adotado pelo Fortaleza, há pouco mais de um ano.

“Há dois anos, o Fluminense trabalha com esse planejamento. Tem um advisor, que é um banco muito grande, o BTG, que nos ajuda a buscar investidor. O nosso modelo de SAF ainda não está oficialmente desenhado, mas temos a ideia de não vender o controle do clube, um modelo muito parecido com o do Fortaleza”, disse o presidente Mário Bittencourt em recente entre entrevista ao “Flashscore Podcast” antes de prosseguir:

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“Está muito avançado, nossos números foram todos avaliados pelo BTG e por possíveis investidores, agora estamos na fase de ‘due diligence’, acredito que essa fase se conclua em setembro.  A partir de outubro a gente já pode estar no mercado buscando esse investidor. E aí vai ser um modelo em que primeiro vamos tentar pagar a dívida do passado, que é muito grande, e concomitantemente investir ainda mais no futebol”, revela.

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No modelo adotado pelo Leão do Pici, a própria associação é quem controla os ativos do clube-empresa. Dessa forma, contratos de jogadores, mensalidades dos sócios torcedores, os acordos de patrocínio, entre outro ativos, ficam nas mãos do próprio Fortaleza, neste caso.

De volta ao cenário do Fluminense, desde 2022, o clube assinou um contrato com BTG Pactual (Banking and Trading Group Pactual). Entre as diversas atribuições do banco de investimento, está a viabilização do projeto da SAF tricolor.

O BTG Pactual é especializado em capital de investimento e de risco, além de administrar fundos de investimento, patrimônio e ativos globais. Num primeiro momento, houve a análise dos números do futebol do clube (dívida ativa, faturamento, despesas, lucro, etc.). Superada essa etapa, a empresa vai auxiliar na busca por um investidor.

O banqueiro André Esteves é o possível investidor da futura SAF do Fluminense. Formado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) fez toda a sua carreira no mercado financeiro. Em 1989, iniciou como analista de sistemas no Banco Pactual, onde se tornou sócio. em 1993.

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O grupo foi comprado pelo banco suíço UBS (Union Bank of Switzerland), em 2006, e Esteves assumiu a operação da instituição. Tornou-se, no ano seguinte, chefe global da área de renda fixa do UBS Investiment Bank. No entanto, deixou a empresa em 2008 para fundar, junto a outros nove banqueiros, a BTG Investiments.

Numa expansão meteórica, André Esteves comprou a UBS Pactual: surgia, assim, o banco de investimentos BTG Pactual. Em determinado momento, porém, o banqueiro deixou seu cargo na instituição financeira. Em dezembro de 2015, ele renunciou ao comando do empresa, antes de ser preso pela Operação Lava Jato por suspeito de obstrução de justiça.

Por falta de provas, Esteves acabou soltou pouco tempo depois. Voltou ao BTG Pactual, em 2016, numa função não executiva. Por fim, em abril de 2022, os acionistas do banco de investimentos decidiram reconduzir o empresário ao cargo de presidente do conselho de administração da instituição.

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