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Copa América 2024: seleção brasileira volta aos Estados Unidos, palco da demissão de Dunga, após derrota para o Peru

Antes de mais nada, o Brasil precisa muito da Copa América. O torneio, que para muitos é considerado um mero amistoso, será fundamental pela recuperação da dignidade do nosso futebol. Além disso, servirá para mostrar que não estamos abaixo das principais seleções do mundo.

Apesar de ter conquistado a Copa América de 2019, a seleção brasileira acertou um soco no estômago do torcedor há oito anos. Em 2016, por exemplo, o time comandado por Dunga foi eliminado precocemente pelo Peru.

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O último encontro da seleção brasileira com o público norte-americano numa competição oficial foi em 12 de junho de 2016, quando enfrentou o Peru na Copa América. A vitória da equipe comandada por Ricardo Gareca foi por 1 a 0. O gol foi marcado por Raúl Ruidiaz.

Desde então, o goleiro Alisson Becker e o zagueiro Marquinhos são os únicos remanescentes da lista convocada por Dunga. Neymar, por exemplo, ficou de fora do torneio para defender o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio-2016.

Diante disso, a comissão técnica decidiu apostar em nomes como Willian, Lucas Lima, Phillipe Coutinho e Gabriel Barbosa como opções para o ataque. O banco de reservas ainda contava com Lucas Moura, Jonas e Paulo Henrique Ganso.

Reformulação após vexame

A participação ficou marcada por uma convocação questionável, problemas extracampo e cobranças sobre as decisões da comissão técnica ao longo do torneio. Dias depois do torneio nos Estados Unidos, Marco Polo Del Nero, então presidente da CBF, demitiu o treinador.

Antes de ser banido pela Fifa, pelo resto da vida, de qualquer atividade relacionada ao futebol, o dirigente optou pela saída de Dunga após a equipe Canarinha cair na fase de grupos da Copa América.

Além do Capitão do Tetra, Marco Polo Del Nero também demitiu o ex-goleiro Gilmar Rinaldi, então coordenador de seleções da CBF, e abriu caminho para uma grande e profunda reformulação na comissão técnica que culminou na chegada do técnico Tite, hoje no Flamengo.

A popularidade, que já estava em baixa após a Copa do Mundo de 2014, caiu num abismo sem fim após o torneio nos Estados Unidos. Nem mesmo a conquista da Copa América de 2019, foi capaz de fazer a seleção brasileira recuperar sua credibilidade junto ao seu povo.

Desde então, Neymar, maior astro do time brasileiro passou a ser problema para a comissão técnica por seu comportamento dentro e fora de campo. Nem Tite foi capaz de controlar o polêmico camisa 10.

Agora, há quem diga que Dorival é a solução para todos os problemas da seleção brasileira após a demissão de Fernando Diniz. O técnico se tornou em referência esportiva pelo futebol bonito e competitivo em clubes como Flamengo e São Paulo.

Após fazer torcidas rivais o aplaudirem, o treinador trava uma balha hercúlea para recuperar a essência e a credibilidade da seleção brasileira. Com ou sem Neymar, o Brasil precisa muito vencer a Copa América.

ASSISTA A ENTREVISTA DE ALEXANDRE GUIMARÃES NO RTI ESPORTE!

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