Cuca admite falhas nas mexidas no jogo contra o Cienciano: ‘Elas foram piorando o time’

Foto: Pedro Souza / Atlético

Primeiramente, o Atlético-MG deixou escapar a vitória na Arena MRV, na noite da última quinta-feira, 29, ao empatar por 1 a 1 com o Cienciano. O resultado impediu o time de terminar em primeiro no grupo da Sul-Americana e forçou a disputa de um playoff contra o Atlético Bucaramanga. A primeira partida será na Colômbia, diante de um calendário cada vez mais apertado.

Logo após o jogo, o técnico Cuca lamentou o desempenho irregular da equipe e destacou o impacto emocional do empate no planejamento do clube. Para ele, o Galo fez um bom primeiro tempo, mas caiu de produção na etapa final e acabou desorganizado. “O primeiro tempo foi bom, com paciência e troca de passes. Mas erramos decisões no último terço”, avaliou.

Ainda segundo Cuca, o time se perdeu após o pênalti marcado no fim da primeira etapa, que originou o empate do Cienciano. “Você não pode se perder porque tomou um gol. Pelo contrário, tem que levantar. E a gente não fez isso no segundo tempo”, completou. O técnico também lamentou a queda de intensidade e a falta de criatividade ofensiva nos 45 minutos finais.

Por que o Atlético-MG piorou no segundo tempo?

As alterações feitas durante o segundo tempo não surtiram efeito. “Mudamos do 4-4-2 para o 4-3-3 e piorou. As trocas não foram boas e o time terminou desorganizado”, admitiu. O treinador ainda reconheceu que o elenco sentiu o ritmo intenso da partida e não teve força para reagir no fim.

Além disso, Cuca ressaltou que a equipe foi alertada sobre a importância de vencer para evitar o playoff. “Se fosse primeiro, a gente já pulava uma etapa. Foi avisado aos montes”, disse, ao comentar a viagem obrigatória para enfrentar o Bucaramanga. “Agora temos que vencer lá e aqui. Não tem outro jeito. É assim que segue.”

Por fim, o técnico atleticano assumiu a responsabilidade pelo momento da equipe e reconheceu a frustração da torcida. “As mexidas funcionam quando os jogadores entram bem. Hoje, a maioria entrou mal. Não foi por má vontade, mas entraram mal”, afirmou. Sob vaias ao fim do jogo, o Galo agora precisa reagir para avançar na Sul-Americana.

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