De saída? Artur Jorge tem multa no Botafogo acessível para o mercado internacional

Foto: Vítor Silva / Botafogo

Após o título da Copa Libertadores da América, uma série de especulações e negociações em relação ao elenco do Botafogo começam a aparecer, antes mesmo do fim da temporada. Mas não são só os jogadores que estão na mira de clubes fora do Brasil. O técnico Artur Jorge também pode ter o seu destino longe do Glorioso, a partir de janeiro de 2025. No entanto, o clube que quiser contar com o comandante alvinegro terá que pagar a multa rescisória.

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Artur Jorge tem contrato válido até dezembro de 2025. No entanto, a Agência RTI Esporte apurou que a multa rescisória do treinador é acessível para o mercado internacional do futebol. Para tirar o treinador antes do fim do vínculo com o Alvinegro, o clube interessado terá que pagar 5 milhões de euros (cerca de R$30 milhões na cotação atual).

Artur Jorge já recebeu propostas de clubes da Arábia Saudita e, também, do México. Contudo uma definição sobre o futuro só acontecerá ao término da atual temporada. O treinador do Botafogo segue no foco da conquista do Campeonato Brasileiro, junto com os jogadores.

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Contratado em abril deste ano, depois da demissão de Tiago Nunes, Artur Jorge chegou ao Botafogo para o seu primeiro desafio fora do futebol europeu. O treinador teve passagem de sucesso pelo Braga, de Portugal. Ainda com contrato vigente com o clube de sua cidade natal, John Textor, dono da SAF Alvinegra, aceitou pagar a multa rescisória e mais uma espécie de bônus, que totalizaram 3 milhões de euros – mais de R$15 milhões, à época. Além disso, no acordo, o clube português recebeu um crédito para contratar jogadores do elenco Alvinegro, listados pelo clube.

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Porém, em setembro, o Botafogo foi acionado na FIFA pelo atraso no pagamento de uma das parcelas da multa rescisória. A dívida no valor de 850 mil euros (mais de R$ 5 milhões, na cotação atual). Por outro lado, o Glorioso entende que não há qualquer valor devido. A justificativa é que no acordo para a liberação de Artur Jorge, o valor das parcelas poderiam se converter em créditos de jogadores do clube. Até o momento, não houve uma definição sobre o caso.