Diniz vibra com retorno de John Kennedy: “É um motivo de alegria”

Após a vitória do Fluminense sobre o Sampaio Corrêa por 2 a 0, nesta quarta-feira (23), no Maracanã, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil, o técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva ao lado do presidente Mário Bittencourt. O comandante fez um longo discurso para falar do retorno do atacante John Kennedy à equipe. Ele não escondeu a alegria de, mais uma vez, ter conseguido “resgatar” o jovem jogador.

“O John Kennedy para nós (Fluminense) e para mim, em especial, é um motivo de alegria o retorno dele. É mais uma oportunidade que a vida dá para ele e para gente, também, nessa relação que está se construindo. É muito difícil, também, ser o John Kennedy, porque atrás tem uma história difícil e diferente, que talvez vocês não tenham acesso. Porque pra isso precisa conhecer o John Kennedy e conversar com ele”, refletiu o treinador.

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Fernando Diniz ressaltou ainda a importância da diretoria, da comissão técnica, dos funcionários e dos jogadores do clube nesse processo de ajuda ao camisa 9 tricolor. Para o técnico, a volta de John Kennedy aos gramados e o gol marcado contra o Sampaio Corrêa são frutos de um esforço de “várias mãos”.

“É uma relação que tem muitas mãos ajudando. E o trabalho, de fato, meu pilar central, é na condição humana dos jogadores. O ambiente que foi criado dessa vez, com o erro que teve, passou quando precisou passar. Foi uma coisa construída com os jogadores de uma maneira muito bonita, porque ele é um menino muito querido pelos jogadores. Aqui é um clube muito importante, que muita gente ajuda, desde o presidente, o (Paulo) Angioni, e os jogadores, que foram muito presentes e souberam acolher, tanto o o John Kennedy, quanto os outros três”, declarou Diniz.

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O presidente Mario Bittencourt, também, falou sobre o tema. O dirigente tricolor seguiu a mesma linha do técnico Fernando Diniz e falou da importância do trabalho de recuperação do atleta como ser humano. No entanto, ele ressaltou que, apesar da contribuição de todos no clube, o desejo do jogador em dar a volta por cima foi fundamental para a retomada.

“Já é a segunda ou terceira vez em que a gente o abraça, e é muito importante que as pessoas entendam que esse abraço é após a repreensão que a gente deu. Quando a gente dá uma nova oportunidade a um jogador depois de uma indisciplina, a gente tá trabalhando muito mais para salvá-lo do que se preocupando especificamente com as questões da instituição. É muito mais o querer do John do que nós sermos considerados por ele ter voltado”, afirmou o mandatário tricolor.