Diretor da CBF explica ausência de Luiz Henrique em jogos do Brasil nas Eliminatórias Ídolo do Glorioso não foi convocado para os jogos da Data Fifa; gestor avaliou o atual momento do futebol russo

Considerado um ídolo na história recente do Botafogo, Luiz Henrique não foi convocado para representar o Brasil sob o comando do técnico Carlo Ancelotti.  O diretor da CBF, Rodrigo Caetano, revelou os motivos que afastaram o jogador do Zenit, da Rússia, da seleção.

De acordo como gestor, a ausência do craque está relacionada ao calendário do futebol russo. Em resumo, Luiz Henrique estaria disputando menos jogos no período desta Data Fifa.

“Eu vou te responder o que dá pra responder, porque eu não posso entrar numa questão comercial, negocial, entre os clubes e o próprio desejo do jogador. Por exemplo, o Luiz Henrique permaneceu na nossa lista larga e, por óbvio, foi muito bem conosco. É uma disputa da posição e do momento. O que muitas das vezes atrapalha é justamente porque atleta joga menos. Em determinados períodos. Se você for ver, dentre a saída do Luiz Henrique, depois da Libertadores e Mundial, até a primeira partida, quando nós convocamos em março, Luiz Henrique me parece que tinha jogado três, quatro jogos, dentre os quais dois amistosos. Aquele período de inatividade ali traz prejuízo na determinada data-Fifa. E pode chamado na data-Fifa outro atleta, que porventura venha a ocupar o espaço, é uma disputa”, revelou.

Luiz Henrique não disputou torneios internacionais

Um dos questionamentos está relacionado aos conflitos armados entre Rússia e Ucrânia. Em meio a guerra, o país acabou banido de competições internacionais. Atualmente,  equipes russas só podem atuar em torneios locais.

Logo, Rodrigo Caetano descartou os rumores de uma possível sanção relacionada a motivos geopolíticos. Para o diretor da CBF, a liga russa estaria no mesmo nível do campeonato da Arábia Saudita.

“Agora, o fato de (times russos) não jogarem torneios internacionais, não é que a gente não observe. É a mesma comparação que eu já ouvi. “Não, mas não dão a real importância para a liga árabe”. Claro que vemos vários jogos. O Bento está aqui, por exemplo. Agora, para cada uma das posições, especificamente, tem uma determinada exigência. Tem uma exigência no meio-de-campo, uma exigência física, de intensidade, às vezes diferente de outra posição. E aí você vai para uma liga que naquela posição específica você não é provado. Mas tem jogadores que sempre estiveram, mesmo em ligas que não são as principais. Você olha quantos jogos, em um período de três, quatro meses, de uma convocação para outra, versus aqueles que estão jogando Champions ou aqueles que estão jogando Liga Europa. É a competição natural”, concluiu.

 

Siga a Agência RTI Esporte também no Instagram, Facebook, Twitter e Threads