Edson Souza concluí Licença Pró e se vê pronto para voltar ao trabalho: “Vou onde tenha condições de fazer uma boa campanha”
![Edson Souza comandou o Olaria em 2024](https://rtiesporte.com.br/wp-content/uploads/2025/01/Edson-Souza.png)
A temporada de 2024 marcou o retorno do técnico Edson Souza ao futebol carioca. Nesse sentido, vale lembrar que o treinador de 60 anos, comandou o clube da rua Bariri em 25 jogos e conquistou 12 vitórias. Conduto o grande detalhe está na sequência de 20 jogos de invencibilidade.
A sequência ficou consolidada como a maior invencibilidade do futebol brasileiro em 2024, e a segunda maior da história do clube. Além disso, o time saiu de quatro derrotas nas quatro primeiras partidas do ano, para sete vitórias consecutivas. Finalista da Série A do Campeonato Carioca e da Copa Rio, o treinador deixou o Olaria garantindo ao time da zona norte a sua segunda participação na história da Copa do Brasil.
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“Foi uma temporada de um grande aprendizado e com muitas emoções. Começando pela Copa do Brasil e aquela atmosfera e todo ambiente criada na rua Bariri para a volta do Olaria para uma competição nacional, aquilo ali criou uma atmosfera impressionante. Eu brinquei com os jogadores que naquele dia nós tínhamos criado um problema salutar, porque as pessoas iriam cobrar aquele nível de atuações”, disse Edson Souza.
Na entrevista exclusiva para a Agência RTI Esporte, o treinador ressaltou que a confiança foi o segredo para o time conseguir mudar o foco e entrar na rotação desejada. Assim, o Olaria saiu de uma situação complicada para duas finais no futebol carioca.
“Não só no futebol, mas na vida a palavra é confiança. Se você não tiver confiança dificilmente você vai atingir os seus objetivos. Eu falo isso porque depois da Copa do Brasil foi criada uma expectativa muito grande e no começo da Série A2 a decepção acabou sendo do mesmo tamanho. Vieram aquelas três derrotas e por incrível que pareça foi o que nos fortaleceu, e isso eu boto na conta de todos os profissionais envolvidos”, afirmou o treinador.
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Ainda sobre a Série A2 do Campeonato Carioca, o Olaria perdeu para o Maricá, Duque de Caxias e Audax, até conseguir a primeira vitória na competição fora de casa contra o Americano. Curiosamente os três primeiros adversário acabaram conquistando classificação para a semifinal. Contudo, o Olaria de Edson Souza acabou eliminando o Duque de Caxias na semifinal para a fazer a decisão do estadual diante do Maricá.
“Nós conseguimos trabalhar bem a cabeça de todos os jogadores, porque começar a competição com três derrotas não foi fácil. Então nós tivemos realmente que entrar na cabeça dos jogadores para que aquela situação desconfortável a qualquer momento passaria a ser favorável a nós. Eu sempre lembro que ninguém faz nada sozinho, a comissão técnica trabalhou muito bem e conseguimos mudar a chave”, lembrou o treinador que seguiu recordando sobre a sequência de vitórias e invencibilidade do Olaria. ”
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A partir daí foram sete vitórias consecutivas, vinte jogos de invencibilidade, duas finais que infelizmente não tivemos êxito, mas é muito difícil chegar em duas finais como essas. Eu sempre frisei que era nossa obrigação porque o Olaria vinha chegando nas finais. Infelizmente não demos o título, mas foi um ano sensacional e de muito aprendizado. Foi uma mistura de sentimentos, mas acredito que foi muito mais positivo do que negativo”, disse Edson.
Edson Souza concluiu a Licença Pró da CBF Academy
![Edson Souza ao lado de Edson Palomares .Coordenador da CBF Academy - Foto: Arquivo Pessoal](https://i0.wp.com/rtiesporte.com.br/wp-content/uploads/2025/01/Edson-Souza-CBF.jpeg?resize=213%2C378&ssl=1)
“As exigência para um treinador de futebol hoje são grandes com relação as licenças e cada vez mais eles vão apertando. Eu já tinha feito a licença A. Por ser ex-jogador e ter mais de quinze anos como técnico não precisei fazer a B. E a as exigência para a Licença Pró são para você poder trabalhar fora do Brasil ou em competições Sul-Americanas. Graças a Deus eu tive a oportunidade de fazer, eu queria terminar logo esse ciclo porque se surgir alguma situação para fora do Brasil eu estarei classificado”, afirmou o treinador que seguiu destacando uma oportunidade do passado para treinar um clube no exterior.
“Eu tive a oportunidade de ir para a Tailândia e não pude ir por conta da Licença Pró, então era de suma importância que eu completasse esse último ciclo de exigências da CBF. Embora a Licença Pró não nos credencie para trabalhar em alguns países da Europa, mas na América do Sul e países como Tailândia, Indonésia, Arábia Saudita, entre outros a gente tem condições de trabalhar com essa licença”, afirmou.
Mercado brasileiro
“A gente sabe que o mercado no Brasil é competitivo e violento, as vezes é até covarde. A palavra é forte, mas é a realidade. Em muitas situações a gente acaba ficando pra trás. Eu vou me usar como exemplo mas tem outros. Eu já fiz tantos bons trabalhos como no Nova Iguaçu, no Resende, na Portuguesa, esse trabalho agora no Olaria, e mesmo assim a dificuldade para se empregar é enorme. Então as vezes não só os números e competência que contam. Eu falo do futebol, mas é na vida em si. Eu tenho as minhas filhas que trabalham em outras funções e eu sei que é assim. As vezes o “quem te indica”, e no futebol então é muito complicado”, Edson Souza seguiu dizendo que recebeu algumas propostas no começo desta temporada mas optou por seguir no mercado aguardando o momento certo para voltar.
“Eu tive algumas propostas sim, mas para lugares que na minha opinião não me acrescentariam muita coisa. A minha vontade é buscar um mercado fora do Rio de Janeiro. tentei e fiquei fora do Rio por três anos e a minha volta no Olaria foi boa e assertiva porque eu precisava fazer um bom trabalho aqui porque as pessoas estavam esquecendo do Edson. Graças a Deus eu fui muito feliz na escolha do clube, os números estão aí”, comentou o treinador antes de falar sobre a vontade de voltar ao trabalho.
Desejo de trabalhar novamente fora do Rio de Janeiro
“Claro que eu quero trabalhar, mas se tiver a possibilidade de segurar eu vou fazer para esperar uma oportunidade boa onde eu saiba que vou conseguir fazer um bom trabalho. Se não for desse jeito é melhor segurar, porque sempre que lembrarem de mim vão lembrar da campanha do Olaria. Então eu vou ser seletivo na escolha, sigo no aguardo, minha vontade é sair do Rio, não sendo possível eu vou trabalhar no meu mercado que é o Rio, mas vou onde tenha totais condições de fazer uma boa campanha”, encerrou o treinador.