Antes de mais nada, o Corinthians oficializou, há poucos dias, a chegada do atacante Vitinho, ex-Al-Ettifaq, com contrato até dezembro de 2026 e sem custos de transferência. O jogador, de 31 anos, é o primeiro reforço da era Dorival Júnior e chega para recompor o setor ofensivo, já que o elenco sofreu com lesões de nomes importantes.
Vitinho soma passagens por Botafogo, Internacional, Flamengo e CSKA Moscou. Além disso, acumulou três temporadas na Arábia Saudita. Na última temporada, disputou 33 jogos, marcou sete gols e deu sete assistências. A melhor temporada da carreira, vale lembrar, foi em 2021, pelo Rubro-Negro, quando fez 14 gols e 15 assistências em 63 partidas.
O reforço oferece a Dorival Júnior várias possibilidades. Ele pode atuar como ponta esquerda, posição em que mais se destacou, ou como segundo atacante, ampliando as opções táticas. Por outro lado, ao longo da carreira também desempenhou papéis como centroavante, meia ofensivo e até volante, o que reforça sua adaptabilidade.
Outro ponto a favor é a polivalência. O atacante de 31 anos é ambidestro: dos 99 gols marcados, 35 foram com o pé esquerdo. Além disso, é reconhecido pelas finalizações de média e longa distância, recurso que pode ser decisivo tanto em jogos de transição quanto em ataques posicionais.
Versatilidade e polivalência são armas de Vitinho
Assim, Dorival Júnior poderá utilizá-lo em diferentes esquemas. No 4-3-1-2, por exemplo, pode ocupar a faixa central atrás dos atacantes. Já no 4-2-3-1, a tendência é que atue aberto, cortando para dentro em busca da finalização.
No 4-3-3, por sua vez, pode dar profundidade pelo flanco, oferecendo velocidade e drible para desequilibrar defesas. No entanto, apesar da expectativa da torcida, Dorival Júnior sinalizou que Vitinho ainda precisa de adaptação física antes de estrear.
Portanto, a integração deverá ser gradual, com minutos controlados até atingir o ritmo ideal. Se confirmar o rendimento que já mostrou na carreira, Vitinho tem tudo para se transformar em peça-chave na rotação ofensiva do Corinthians. Dessa forma, pode oferecer mobilidade, poder de decisão e alternativas estratégicas ao treinador.
André Freixo, enviado especial da Agência RTI Esporte, direto de Portugal
