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Entenda os motivos para o desgaste entre Ramón Díaz e Alexandre Mattos no Vasco

Antes de mais nada, a eliminação precoce no Campeonato Carioca são apenas um entre os vários motivos que causam grande desgaste na relação entre Ramón Díaz e Alexandre Mattos. Desde que chegou ao clube, dezembro de 2023, o dirigente e o treinador não falam a mesma língua e, agora, o convívio é quase insustentável.

A Agência RTI Esporte apurou que um dos principais fatores para falta de diálogo entre as partes está na movimentação no mercado da bola. Ramón Díaz é a favor de encorpar o elenco com jogadores oriundos de outros países da América do Sul. Alexandre Mattos, por outro lado, acredita que o futebol brasileiro tem boas opções.

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No dia a dia do Centro de Treinamento Moacyr Barbosa, por exemplo, o treinador mantém relação apenas com integrantes da comissão técnica e tem relação fria com poucos funcionários do clube. Nem mesmo a permanência na Série A do Campeonato Brasileiro manteve todas as áreas unidas por pouco tempo.

Ainda segundo apurou a reportagem, a postura reservada de Ramón Díaz é atribuída a falta de apoio do diretor executivo. Porém, a 777 Partners mantém Alexandre Mattos respaldado para comandar o futebol do Vasco. Publicamente, o dirigente nega que a relação seja ruim, mas, quem está presente no dia a dia afirma que eles falam somente o necessário.

Ramón Díaz impediu saída de estrangeiros

Outro ponto que colocou Ramón Díaz e Alexandre Mattos em lados opostos no primeiro trimestre foi a ausência de grandes contratações. Robert Rojas, Juan Sforza e Pablo Galdames chegaram respaldados pelo treinador. O argentino, por outro lado, foi contrário as saídas de Pumita Rodríguez, Luca Orellano e Sebastián Ferreira.

À época, Alexandre Mattos justificou que precisava aliviar a folha salarial do departamento de futebol a fim de aumentar a margem de investimento do Vasco. Por isso, pediu diversas vezes que o comandante tivesse paciência, uma vez que o Vasco ainda passa por grande e profunda reestruturação financeira.

Por outro lado, uma ala da diretoria ligada a parte social do Vasco tem questionamentos ao trabalho de Ramón Díaz. A dificuldade de leitura do adversário durante os jogos e as mudanças durante as partidas são criticas direcionadas a comissão técnica. A insistência com jogadores com Pumita Rodriguez e Gary Medel também gera incomodo gigante.

O episódio mais recente do desgaste foi causado por Ramón Díaz. Isso porque o treinador vetou a contração do centroavante Breno Lopes que chegaria por empréstimo sem custos e com metade dos vencimentos bancados pelo Palmeiras. Outro motivo de critica é a ausência de jogadores da base nas relações para as partidas.

Contra o Nova Iguaçu no último domingo pela semifinal do Campeonato Carioca, por exemplo, não havia nenhuma cria do clube no banco de reservas. A última vez que isso aconteceu foi em 7 de março, quando o Vasco eliminou, nos pênaltis, o Água Santa, pela Copa do Brasil. Na ocasião, o atacante Rayan foi relacionado para o jogo. Porém, não foi utilizado pelo treinador.

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