Ex-Benfica e Grêmio abre o jogo sobre Jorge Jesus na Seleção Brasileira: “Me transformou em uma máquina de fazer gols” Jonas elogia o treinador português e o vê pronto para comandar o Brasil
Antes de mais nada, crescem a cada dia os rumores sobre uma possível chegada de Jorge Jesus ao comando da Seleção Brasileira. Além disso, surgem também as opiniões de quem conhece bem o Mister. É o caso de Jonas, ex-Benfica e do Grêmio, que não poupou elogios ao técnico com quem trabalhou em Portugal.
Para o ex-atacante, o Mister que se notabilizou no Flamengo tem o perfil ideal para liderar o próximo ciclo da Seleção Brasileira. Sob esse ponto de vista, Jonas não apenas acredita no potencial do técnico, como também destaca a afinidade dele com o futebol brasileiro.
“Ele respira futebol, é apaixonado e tem tudo para dar certo na Seleção Brasileira. Ele gosta muito de futebol brasileiro. Sempre foi um grande admirador da qualidade técnica e inteligência tática dos nossos jogadores”, analisa o jogador.
Do mesmo modo, o brasileiro — que é o jogador estrangeiro com mais gols na história do Benfica, além de ter somado 12 convocações e 3 gols com a camisa da Seleção Brasileira — destacou a influência direta de Jorge Jesus na fase mais prolífica da sua carreira.
“Resume-se a uma palavra: felicidade. Fui muito feliz quando o tive como meu técnico. Ele mudou minha função em campo, deixei a ponta direita e passei a jogar mais centralizado, como um centroavante, no Benfica. Ele me transformou em uma máquina de fazer gols”, recordou Jonas.
“Aprendi muito com ele”, reforça o atacante
Além disso, Jonas, que brilhou com a camisa 10 do Benfica, revelou bastidores do trabalho de Jorge Jesus. Afinal, o treinador português se tornou conhecido por sua intensidade nos treinamentos e atenção aos detalhes durante treinamentos e jogos.
“Aprendi muito com ele. Durante a semana faz treinamentos diferenciados, em Portugal é rei, todos gostam dele. Ele gosta de ter o controle da gestão do departamento de futebol. É um profissional que se preocupa com os mínimos detalhes, até fora de campo”, revelou, antes de finalizar:
“Tenho muito carinho, converso com ele, trocamos muitas mensagens. Trabalhei um ano com ele, é muito bom, gente boa, cobra muito no dia a dia. Quanto mais ganha, mais cobra. Esse comportamento á beira do campo acaba motivando seus comandados.”
*André Freixo, enviado especial da Agência RTI Esporte, direto de Portugal
