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Ex-jogador do Vasco, Diogo Siston lembra passagem com Eurico Miranda, venda e situações vividas em Israel

Revelado pelo Vasco, o ex-meia Diogo Siston teve boa passagem pelo cruzmaltino antes de ser negociado com o futebol israelense. Neste período, ele viveu de perto a situação de guerra no país, mas também lembrou de passagens bastante positivas.

Em entrevista ao canal “RTI Esporte“, no YouTube, Diogo Siston falou sobre a negociação com o Hapoel Beer Sheva e da maneira como ficou sabendo que estava sendo vendido. Por telefone, o ex-jogador foi avisado pelo então presidente Eurico Miranda.

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“Quando somos jovens, fazemos algumas escolhas erradas na vida, mas acho que faria de novo. Eu estava no Vasco como lateral-esquerdo, mas sempre tinha jogado como meia. Fui vendido para Israel. Tocou meu telefone e era o Eurico Miranda. Aí ele me perguntou se eu queria ser vendido e anunciou por telefone que eu estava sendo negociado. O Vasco precisava de dinheiro”, disse Diogo Siston, que falou sobre os momentos que viveu em Israel.

“Cheguei em Israel com uma cultura completamente diferente, mas o campeonato local com um nível muito bom e com muitos estrangeiros nos principais clubes. Um país com grande representatividade na minha fé e hoje representaria ainda mais do que naquele momento. Algum dia quero voltar para Israel e rever alguns lugares e amigos”, completou Diogo Siston.

Diogo Siston guarda boas recordações de Israel

Sobre a constante guerra no país, o ex-jogador garantiu que jamais passou por situações mais difíceis. No entanto, Diogo Siston admitiu que, em alguns momentos era possível ouvir bombas e que já esteve próximo de locais atacados durante o conflito entre Israel e Palestina.

“Era uma cidade no meio do deserto e o treinamento era a noite por causa do calor. Então dormia tarde e acordava tarde, o que fez mudar o meu fuso horário. A cidade fica a mais ou menos 50km de Gaza. Eu escutava as bombas que eram lançadas lá. Do meu apartamento conseguia escutar. Agora, em Israel, tranquilidade absurda. Infelizmente a guerra que não acaba nunca que é complicado”, disse Diogo Siston, que completou.

“Teve um outro episódio em que fomos jogar com o Maccabi Haifa e estávamos voltando de ônibus. Paramos para almoçar em um restaurante, isso na sexta-feira. Era um lugar altamente conceituado e muito bem frenquentado. No domingo, soubemos que teve um atentado exatamente naquele restaurante. Fora essas coisas, o país é lindo”, garantiu Diogo Siston.

Diogo Siston relata tristeza após transferência para Portugal

Depois da passagem de uma temporada no futebol israelense, o jogador foi para Portugal, aonde passou três temporadas pelo Santa Clara. Já na Europa, Diogo Siston soube que a cidade aonde morou em Israel acabou sendo atingida por uma bomba.

“Um ano depois eu fui para Portugal, jogar pelo Santa Clara, e estava vendo televisão. Eu acompanhava o noticiário internacional pela CNN. Na época, a emissora informou que caiu uma bomba em Beer Sheva. Quando eu estava lá, diziam que as bombas não tinham alcance para chegar na cidade. Nesse caso atingiu uma escola, mas não tinha ninguém por lá”, finalizou.

Diogo Siston atuou pelo Vasco de 1994 a 2003. Nesse ínterim, conquistou a Copa Mercosul (2000), o Campeonato Brasileiro (2000), o Torneio Rio-São Paulo (1999) e o Campeonato Carioca (2023). Após pendurar as chuteiras, foi técnico das equipes de base do Vasco, Corinthians e Bahia. Em 2024, foi contratado para ser auxiliar técnico no CSA.

ASSISTA A ENTREVISTA DE DIOGO SISTON NO RTI ESPORTE!

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