Foto: Raúl Bareta/ Santos
Antes de mais nada, o trabalho de Pedro Caixinha começou a ser questionado no Santos. Apesar do início arrasador no Campeonato Paulista, com uma vitória por 2 a 1 diante do Mirassol, o português viu o time somar quatro partidas sem vencer.
Depois disso, o Santos venceu, por 3 a 1, o São Paulo, mas, seguiu-se, novamente uma fase de três partidas seguidas sem qualquer vitória e já com o Neymar em campo. Entre 16 de fevereiro e 2 de março, com o camisa 10 como titular, Pedro Caixinha teve sua melhor fase, até o momento, no Peixe.
Isso porque a equipe marcou 11 gols e sofreu apenas um. Tudo parecia estar melhorando. Porém, veio a derrota para o Corinthians, por 2 a 1, e a impossibilidade do Santos disputar o primeiro título da temporada. As dúvidas quanto à valia do técnico, proveniente do Red Bull Bragantino, voltaram com força.
A média de 50% aproveitamento faz o trabalho ser questionado no Santos. O ex-atacante luso-venezuelano Mario Rondón, que trabalhou com o treinador na temporada 2011/2012, quando Pedro Caixinha comandou o Nacional, de Portugal, explica que o português saberá como superar o momento adverso.
“Nas adversidades, gosta de intensificar o trabalho. Odeia perder, e isso fica muito visível nos treinos e palestras que se seguem a derrotas, mas dificilmente se deixa abalar”, afirma o ex-atacante, que vestiu a camisa da seleção venezuelana 14 vezes e marcou três gols, em entrevista à Agência RTI Esporte.
O atacante, que jogou atuou por clubes de Portugal, Romênia, Polônia e China, acrescentou: “Pedro Caixinha procura estabelecer uma atitude positiva com o elenco. Nos momentos negativos, ele trabalha para transmitir confiança. Além disso, atua nos bastidores como um grande motivador”, revela.
Mario Rondón, que recentemente encerrou a carreira na Académica de Coimbra, de Portugal, lembrou que Pedro Caixinha é detalhista: “Ele é muito adepto dos detalhes e não abre mão de pedir aos jogadores que sejam ousados no processo ofensivo e muito agressivos na recuperação da bola”, explica.
E o que pode significar para Pedro Caixinha ter um “astro”, que tem tanto de talentoso quanto de polêmico, como Neymar na equipe? Mario Rondón responde: “Qualquer treinador gostaria de contar com os melhores jogadores. Com certeza, ele tem capacidade para lidar com os melhores. É capaz de fazer o jogador evoluir tanto dentro de campo quanto fora”, conclui o venezuelano.
*André Freixo, enviado especial da Agência RTI Esporte, direto de Portugal
Notícia atualizada em 24/03/2025 09:09
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