Falta de regularidade do Vasco coloca Ramón Díaz em xeque

Foto: Leandro Amorim/ Vasco

O Vasco se despediu de forma precoce do Campeonato Carioca após derrota para o Nova Iguaçu. Neste começo de temporada, a equipe tem apresentado um desempenho que vem gerando críticas sob o comando do técnico Ramón Díaz.

A Agência RTI Esporte apurou que a atuação desastrosa diante do time da Baixada Fluminense, após o time ser “amassado” nos 90 minutos no último domingo no Maracanã. Diante disso, a continuidade do técnico argentino está sendo avaliada.

Nos bastidores do Vasco, começam a surgir focos de insatisfação com o trabalho da comissão técnica. As recentes escalações e, principalmente, a insistência com Paulo Henrique, Bruno Praxedes e Gary Medel estão minando o treinador.

Além disso, Ramón Díaz tem gerado grande desconforto pela frequência com que escaça Emiliano Díaz, seu filho e assistente técnico, para as entrevistas coletivas. Internamente há o entendimento de que o treinador precisa dar a “cara a tapa” mais vezes.

Ainda segundo apurou a reportagem, Alexandre Mattos, diretor executivo do Vasco, é quem mantém apoio a Ramón Díaz. O dirigente, porém, não tem o “poder da caneta” e logo poderá receber a ordem para desliga-lo da função.

Ramón Díaz está no Vasco desde 15 de julho de 2023. Desde então, foram 37 partidas, 16 vitórias, 11 empates, 10 derrotas e 43,24% de aproveitamento. Seu maior feito, até o momento foi conseguir manter o clube na Série A do Campeonato Brasileiro.

Desgaste no Vasco

Ramón Díaz tem demonstrado grande insatisfação com o trabalho desenvolvido no departamento de futebol do Vasco. Apesar da boa reação com Alexandre Mattos, o treinador vem fazendo cobranças veladas a fim de receber os reforços pedidos no começo da temporada.

O clube, até o momento, conseguiu atender apenas três solicitações do argentino: o zagueiro Robert Rojas, ex-River Plate, o volante Pablo Galdames, ex-Genoa e o meia Juan Sforza, Ex-Newell’s Old Boys. Os demais atletas chegaram como ‘oportunidade de marcado’.

O desgaste começou quando a diretoria não conseguiu fechar com o volante Gustavo Cuéllar e o atacante Luciano Vietto. O fracasso nas negociações irritou o treinador que chegou a questionar a seriedade do projeto comandado pela 777 Partners.

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