Felipão diz ‘sim’ ao Grêmio e aceita cargo de coordenador técnico; saiba detalhes

Foto: Lucas Uebel/ Grêmio

Antes de mais nada, Luiz Felipe Scolari está de volta ao Grêmio. Após um longo período de negociação, o ex-treinador da Seleção Brasileira disse sim ao clube e o anúncio deve feito nas próximas horas. Felipão retorna ao Tricolor Imortal para ocupar o cargo de coordenador técnico.

A Agência RTI Esporte apurou que Felipão terá a missão de ser o ‘chefe dos técnicos’. Ele, em outras palavras, exercerá uma função que irá muito além de estar ao lado de Mano Menezes no Grêmio. O veterano ajudará na organização da rotina do departamento de futebol.

Além disso, Felipão também terá a missão de ajudar na transição de jogadores da base para o profissional. Internamente há um entendimento que a experiência adquirida ao longo da carreira poderá ser fundamental na preparação dos atletas recém saídos do time Sub-20.

O acerto entre o Grêmio e Felipão vinha sendo dado como certo, porém, o que ainda atrapalhava a negociação era uma sondagem de duas seleções da América do Sul interessadas em seus serviços no fim das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

Ainda segundo apurou a reportagem, Felipão acabou desistindo de abrir conversas após receber o convite do presidente do Grêmio, Alberto Guerra, para integrar a nova comissão técnica tricolor encabeçada por Mano Menezes.

Nos últimos dias, por exemplo, ele chegou a ser procurado por dirigentes das federações do Chile e Peru. Mas acabou prevalecendo o desejo de seguir trabalhando no futebol brasileiro e ajudar o clube que o projetou como treinador.

Qual a relação de Felipão com o Grêmio?

Antes de tudo, Luiz Felipe Scolari é considerado um dos maiores técnicos da história do Grêmio. Ele retornou ao clube em julho de 2021 para sua quarta passagem pelo Tricolor Imortal, com a missão de evitar o rebaixamento na Série A do Campeonato Brasileiro.

Ídolo gremista e campeão da Copa Libertadores da América de 1995, Felipão encontrou um time em crise técnica e emocional. Apesar de sua experiência, não conseguiu reverter a má fase: em 18 jogos, foram apenas 6 vitórias, 3 empates e 9 derrotas.

A pressão da torcida, os resultados ruins e a falta de reação em campo culminaram em sua saída em outubro do mesmo ano. O Grêmio acabou rebaixado ao final da temporada, e a breve passagem de Luiz Felipe Scolari foi marcada mais por frustração do que por conquistas.

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