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Fernando Diniz? Saiba qual o técnico teve o melhor desempenho no Fluminense na Era Mario Bittencourt

A Era Mario Bittencourt no Fluminense vai completar cinco anos no dia 8 de junho. Nesse período, a retomada dos momentos de glória do Tricolor: bicampeão Carioca (2022 e 2023), campeão da Copa Libertadores da América (2023) e campeão da Recopa Sul-Americana (2024). Se dentro de campo, o trabalho começa a dar resultado no curto prazo, fora dele o mandatário ainda luta para equacionar as dívidas, apesar dos lucros em 2022 e 2023 – R$7 milhões e R$78 milhões, respectivamente.

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A beira do gramado, o presidente Mario Bittencourt conseguiu um feito raro no cenário do futebol brasileiro. Dos seis treinadores contratados até o momento, apenas dois foram demitidos pelos resultados: Oswaldo de Oliveira e Roger Machado. E a tendência é que a situação não mude com a renovação, até 2025, do contrato do técnico Fernando Diniz, anunciada na semana passada.

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Além do atual treinador, o Tricolor Carioca foi comandado por Oswaldo de Oliveira, Marcão, Roger Machado, Odair Hellmann e Abel Braga, ao longo da Era Mario Bittencourt. A Agência RTI Esporte fez um levantamento do aproveitamento de cada um dos seis técnicos.

Oswaldo de Oliveira – Aproveitamento: 38,1%

A passagem de Oswaldo de Oliveira foi marcada por polêmica com o meia Paulo Henrique Ganso e durou apenas um mês – entre agosto e setembro de 2019. Em sua segunda passagem pelo clube das Laranjeiras, o treinador comandou a equipe em sete jogos com um aproveitamento de 38,1%. Foram duas vitórias, dois empates e três derrotas.

A saída do treinador aconteceu depois do empate com o Santos por 1 a 1, no Maracanã. Na ocasião, Oswaldo se envolveu numa briga com Paulo Henrique Ganso ainda durante a partida. Na saída de campo, o camisa 10 chamou o técnico de “burro”, que rebateu chamando o jogador de “vagabundo” . No fim do jogo, o comandante foi xingado pela torcida e respondeu às ofensas das arquibancadas com um gesto obsceno.

Roger Machado – Aproveitamento: 54,7%

Depois de passagem vitoriosa como jogador, com direito a gol do título da Copa do Brasil 2007, Roger Machado chegou ao Fluminense em março de 2021, após a saída de Odair Hellmann. O treinador comandou a equipe na campanha de retorno a Copa Libertadores da América e conseguiu um resultado histórico na fase de grupos. O Fluminense venceu o River Plate por 3 a 1, no Monumental de Núñez, e terminou como líder do Grupo D.

O ex-zagueiro foi demitido depois da eliminação para o Barcelona de Guayaquil nas quartas de final da competição sul-americana. Em cinco meses de trabalho, Roger Machado comandou o Fluminense em 39 jogos com um retrospecto de 18 vitória, 10 empates e 11 derrotas (aproveitamento de 54,7%).

Marcão – Aproveitamento: 55%

Na Era Mario Bittencourt, Marcão foi efetivado no cargo de treinador em duas oportunidades: setembro – dezembro 2019 e dezembro 2020 – fevereiro 2021. Após a saída de Oswaldo de Oliveira, assumiu o comando até o fim do Campeonato Brasileiro de 2019. E o retrospecto foi positivo: foram 17 jogos com sete vitórias, seis empates e quatro derrotas (53% de aproveitamento). Além de livrar o clube do rebaixamento, classificou o Fluminense para a Copa Sul-Americana de 2020.

Membro da comissão técnica permanente do Tricolor, Marcão voltou a ser efetivado no cargo no fim de 2020, após a saída de Odair Hellmann, que deixou o Fluminense depois de receber uma proposta do Al-Wasl, dos Emirados Árabes Unidos. O ex-volante comandou a equipe em 14 jogos com sete vitórias, quatro empates e três derrotas. O aproveitamento de 59,5% levou o clube de volta a Copa Libertadores da América, em 2021.

Odair Hellmann – Aproveitamento: 57%

Odair Hellmann foi outro treinador que assumiu o Fluminense depois de uma passagem como jogador do clube. Ele participou da campanha do título da Série C do Campeonato Brasileiro, em 1999. O treinador foi assinou com o Tricolor em janeiro de 2020. Incialmente, o contrato era válido até o fim da temporada – que foi estendida por conta da pandemia.

A ótima campanha no Brasileirão daquele, no entanto, fizeram com que a diretoria iniciasse uma conversa para a renovação, mas Odair recebeu uma proposta do mundo árabe e decidiu não seguir no clube. Em dezembro, o Fluminense anunciou a saída do técnico para o Al-Wasl, dos Emirados Árabes Unidos, antes do fim do vínculo. Em 48 jogos, conquistou 24 vitórias, além de 10 empates e 14 derrotas. O aproveitamento de 57% na temporada foi importante para a conquista da vaga na Copa Libertadores da América 2021.

Fernando Diniz –  Aproveitamento: 60,1%

Campeão da Libertadores da América, da Recopa Sul-Americana e do Campeonato Carioca. Segundo os tricolores, o maior técnico da história do clube. O currículo de Fernando Diniz em sua segunda passagem pelo clube como treinador, ainda assim, não o coloca na liderança de aproveitamento dos técnicos da Era Mario Bittencourt.

Com contrato renovado até dezembro de 2025, Diniz está a frente do Tricolor há dois anos e prestes a se tornar o treinador mais longevo do Fluminense no século XXI. Em sua segunda passagem pelo clube, além dos títulos conquistados, um aproveitamento de 60,1% (76 vitórias, 30 empates e 37 derrotas, em 143 jogos).

Abel Braga – Aproveitamento: 69,3%

Campeão Brasileiro, em 2012, e segundo técnico que mais comandou o Fluminense na história com 352 partidas, Abel Braga é dono do melhor aproveitamento entre os técnicos da Era Mário Bittencourt. Na sua quarta passagem por Laranjeiras, entre dezembro de 2021 e abril de 2022, Abelão esteve no comando da equipe em 25 jogos: venceu 16 partidas, empatou outras quatro e perdeu cinco vezes.

Abel Braga deixou o cargo com um aproveitamento de 69,3%  e a conquista do título do Campeonato Carioca de 2022. Curiosamente, o treinador tinha sido o último a levar o Tricolor à conquista do Estadual. Em 2012, venceu o Botafogo (placar agregado de 5 a 1) e, no fim do ano, levou o Fluminense ao tetracampeonato brasileiro.

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