Foto: Reprodução/ BlueSky
Um inquérito foi aberto para investigar o meia Arthur, do Fluminense, por suspeita de injúria racial. O jogador foi acusado de ter chamado um gandula do Madureira de “escravo” durante uma partida do Campeonato Carioca Sub-20, neste sábado, 14, no Estádio Aniceto Moscoso.
O caso foi registrado na 29ª Delegacia de Polícia Civil do Rio de Janeiro. Foi aberto inquérito policial e a ocorrência está nas mãos do juiz responsável. O camisa 10 foi conduzido à delegacia após a partida, onde prestou depoimento e foi liberado após quase cinco horas.
Ele saiu do local por uma saída alternativa e não fez declarações. Durante o depoimento, o jogador negou as acusações. O gandula que denunciou o caso é Jefferson Silva, que também prestou depoimento. Além dele, o volante Edilson, do Madureira, afirmou ter sido alvo de ofensas verbais por parte do meia do Fluminense.
Durante as investigações, um segundo gandula do Madureira, Samuel Ronildo, foi citado como testemunha, mas declarou não ter ouvido nenhuma ofensa de Arthur. Após o gandula demorar a repor a bola em um lance de lateral, pessoas próximas ao Tricolor Suburbano afirmam que o artleta proferiu uma declaração racista. Jefferson Silva falou sobre os eventos após o depoimento.
“Diante do ocorrido no jogo Madureira x Fluminense… eu fui chamado de escravo pelo jogador do Fluminense. Lamentavelmente. Eu repus a bola para o nosso time, aí ele falou: “Agora você quer trabalhar, né. Valeu, escravo”, disse antes de prosseguir:
“Então, eu o questionei ele, se ele estava certo de me chamar de escravo. Ele confirmou na frente de jogadores deles e do nosso banco de reserva. Ele não se retratou. Me ofendeu”, explicou Jefferson Silva que há cinco anos é gandula do Madureira.
Membros da comissão técnica do sub-20 e do departamento jurídico do Fluminense acompanharam Arthur delegacia. Além disso, representantes do Madureira foram ao local para acompanhar o caso. Após o evento, os clubes divulgaram notas oficiais.
“O Madureira Esporte Clube repudia com veemência qualquer ato racista, em qualquer lugar e por quem quer que seja. É inaceitável que nos tempos atuais ainda temos que nos deparar com situações lamentáveis como a acontecida hoje em Conselheiro Galvão. O Madureira presta toda solidariedade e mantém apoio ao funcionário Jeferson e ao atleta Edilson.”
“O Fluminense acompanha de perto o caso envolvendo o atleta Arthur e informa que se colocou à disposição das autoridades para o pleno esclarecimento dos fatos. O clube reforça seu veemente posicionamento contra o racismo e reafirma que luta incansavelmente contra todo tipo de preconceito no futebol e na sociedade em geral.”
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